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Xiangying He, dançando com pureza e graciosidade

22/08/2014

Desde a dança étnica mongol, que requer equilibrar tigelas sobre a cabeça, até a dança clássica chinesa mais formal, que exige manobras graciosas e técnicas desafiadoras de saltos, giros e acrobacias, a bailarina Xiangying He tem passado por tudo isso e mais.

A Sra. He, que cresceu na bela costa oeste de Vancouver, Canadá, desenvolveu paixão pela dança bem jovem. Começando em sua audição e admissão na Academia de Artes Fei Tian em 2007 e atuando no palco com a Companhia de Artes Shen Yun, a Sra. He não só se destacou na dança clássica chinesa, mas também em numerosas danças étnicas que retratam a diversidade cultural da China.

Xiangying He foi semifinalista na Competição Internacional de Dança Clássica Chinesa da NTDTV em 2010 e tem se destacado como uma dançarina extremamente flexível, perseverante e meticulosa. Ela também mantém a simplicidade, pureza e modéstia, que são preciosos a qualquer artista.

“Dançar pode realmente temperar o caráter de uma pessoa”, disse ela numa entrevista. “Acho que ser um bom dançarino significa ser um bom ouvinte. Você tem de prestar atenção nas sugestões que são dadas a você e se você puder apreciá-las e incorporá-las, você melhorará rapidamente e se tornará um artista excelente.”

Uma carreira florescente

Cumprindo seus sonhos, a Sra. He é uma artista de várias maneiras. Além de bailarina, ela também se destaca no piano clássico, que ela cultiva desde os 4 anos. O piano mescla-se com sua carreira de dança e, segundo ela, deu-lhe um melhor sentido da música e do ritmo.

Nos anos de aprendizado que passou na Academia Fei Tian e nos palcos com o Shen Yun, ela percorreu a Ásia-Pacífico com a companhia e interpretou papéis de fadas, deusas e personagens históricos e mundanos.

O papel mais memorável para ela foi um trio na peça “A Flor do Udumbara”, que retrata uma rara e sagrada flor budista que só floresce uma vez a cada 3 mil anos. No entanto, para ela, a atuação era mais do que movimentos acrobáticos e a exibição de agilidade e flexibilidade; a dança envolvia principalmente a incorporação de sentimentos nos gestos.

“A dança clássica chinesa abrange 5 mil anos de tradição cultural, assim, utilizar a dança para transmitir a herança chinesa é particularmente significativo”, diz Xiangying He com naturalidade e clareza. “Cada movimento, cada gesto na dança clássica chinesa é capaz de transmitir significados e sentimentos únicos que vêm diretamente do coração. […] Tenho de me lembrar antes de cada dança o espírito particular do papel que vou desempenhar.”

Em 2011, a Sra. He teve a oportunidade de representar o papel principal na dança “Nossa história”.

“Nossa história” é um dos minidramas do Shen Yun que retrata a sociedade chinesa contemporânea. Inspirada em fatos reais, a peça segue um amável professor, cuja classe é interrompida pela polícia chinesa, e que é levado por sua crença na disciplina espiritual do Falun Dafa. Na peça, a Sra. He desempenha uma jovem estudante que protesta, mas sucumbe diante da violência policial e sofre por testemunhar a injustiça enfrentada por seu professor.

“Eu tive de colocar muito do meu coração nesse papel”, diz Xiangying He. “Eu era uma estudante que ficou absolutamente devastada após testemunhar a prisão e brutalidade sofrida por seu professor e esta foi uma emoção difícil de capturar, mas que amadureceu com a prática.”

Um sonho se realiza

Apesar do treinamento vigoroso e das técnicas exigentes, o sistema de dança clássica chinesa tem fascinado a Sra. He por sua versatilidade, refino e riqueza histórica. “Acho que escolhi um caminho formidável para trilhar”, diz ela.

Entre seus companheiros dançarinos, a Sra. He é conhecida por sua atenção pelos detalhes, surpreendente flexibilidade e perseverança admirável. Mesmo quando sofre com dor física, ela persiste em seu treinamento o máximo possível, uma determinação rara e preciosa em qualquer trupe de artes cênicas.

“Acho que na dança, a paciência é uma qualidade particularmente valiosa”, diz ela. “O alongamento pode ser extremamente doloroso às vezes, mas com paciência e tolerância, pode-se superar a dor. E uma vez vencida, tudo fica bem.”

“A dança clássica chinesa me permite projetar meus pensamentos e sentimentos profundos no palco, alguns dos quais seriam dificílimos de transmitir com palavras ou de outra forma. Sinto-me verdadeiramente feliz quando danço. Cada vez que a cortina sobe, quero mostrar ao público a grandiosidade da arte tradicional, a verdadeira dança clássica chinesa.”

Para mais informações, visite: ShenYunPerformingArts.org

O Epoch Times se orgulha em patrocinar o Shen Yun Performing Arts