Ator e comediante Rob Schneider diz que o Brasil se transformou em uma ditadura socialista

Por Fernanda Salles
08/04/2024 15:45 Atualizado: 08/04/2024 15:45

O embate entre o bilionário Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes tem gerado debates acalorados sobre liberdade de expressão e a chamada “regulamentação” das redes sociais, que para muitos analistas significa a censura das redes sociais. Após uma série de tweets de Musk denunciando arbitrariedades da Suprema Corte brasileira e do ministro Alexandre de Moraes, jornalistas, influenciadores e até políticos estrangeiros uniram-se a ele para destacar a situação do Brasil

Entre eles, o ator e comediante Rob Schneider, que escreveu em suas redes sociais: “O Brasil já não é mais um país livre. Agora é uma ditadura socialista”.

Desde as revelações feitas pelo jornalista Michael Schellenberger sobre o escândalo do ‘Twitter Files Brazil’, Elon Musk tem confrontado Alexandre de Moraes na plataforma X, chegando até mesmo a prometer desbloquear contas suspensas por ordem do ministro. Musk foi além, apelidando Moraes de “Darth Vader do Brasil” em um de seus comentários na rede social.

Em retaliação, Moraes optou por incluir o homem mais rico do mundo no Inquérito das Fake News, iniciado em 2019 pelo ministro Dias Toffoli, o qual tem sido utilizado como base para medidas como mandados de busca e apreensão, prisões e suspensão de perfis em redes sociais.

“Twitter Files Brazil” provoca discussões no Brasil e no mundo

Na última quarta-feira (3), Alexandre de Moraes se viu envolvido em uma situação que ganhou destaque internacional, desta vez relacionada a uma série de documentos internos que revelam uma troca de e-mails entre funcionários do Twitter sobre arbitrariedades cometidas por autoridades brasileiras. Segundo consultores jurídicos da própria plataforma, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), parlamentares e o Ministério Público tentaram violar o Marco Civil da Internet e os direitos constitucionais dos cidadãos brasileiros.

Segundo revelações do jornalista americano em colaboração com o jornal Gazeta do Povo, o plano envolveria uma coleta em larga escala de dados de usuários que utilizaram hashtags específicas, como #VotoDemocráticoAuditável, e que estivessem alinhados com uma perspectiva ideológica de direita, violando a privacidade e a liberdade de expressão dessas pessoas.