Foi sua resposta à questão de acordos comerciais com regimes totalitários
Além dos discursos de abertura, a próxima presidente do Brasil, Dilma Rousseff, confessa não planejar sair de sua linha política em defesa dos direitos humanos em face das tentações de negócios.
Em seu primeiro discurso público, a presidente recém-eleita havia enfatizado os direitos das mulheres e o respeito à liberdade de imprensa e de crença, e aos direitos humanos.
A próxima presidente, que assumirá no próximo 1º de janeiro, também sinalizou timidamente, com maior audácia que o atual presidente, sobre a questão dos direitos humanos, ao condenar publicamente a lapidação até a morte da iraniana Sakineh Ashtiani pelo regime do Irã.
No entanto, essa tendência aos direitos humanos não tem lugar preponderante na visão política da futura governante. Numa entrevista publicada quarta-feira pelo jornal O Globo, quando perguntada sobre as relações do Brasil com ditaduras e regimes autoritários, Dilma respondeu em inglês, “Business is business”, ou seja, “Negócio é negócio”.