Nebulosa do Esquimó: o fim de uma estrela

15/07/2013 11:18 Atualizado: 06/08/2013 16:56
Começou a se formar há cerca de 10 mil anos atrás a cerca de 4.200 anos-luz de distância na direção da constelação de Gêmeos
Nebulosa do Esquimó ( NASA)NASA/CXC/IAA-CSIC/N. Ruiz et al; Optical: NASA/STScI
Nebulosa do Esquimó ( NASA)NASA/CXC/IAA-CSIC/N. Ruiz et al; Optical: NASA/STScI)

A NASA divulgou nesta semana as últimas imagens da “fotogênica” nebulosa do Esquimó, a NGC2392, descoberta em 1787 pelo astrônomo William Herschel. Em seu interior existe uma estrela que está em seu período final de vida.

Localiza-se a cerca de 4.200 anos-luz de distância na direção da constelação de Gêmeos e estima-se que começou a se formar há cerca de 10 mil anos.

A nebulosa do Esquimó foi formada quando sua estrela consumiu todo o hidrogênio em seu núcleo.

“Quando isso acontece, a estrela começa a esfriar e se expandir, aumentando sua extensão em dezenas ou centenas de vezes o seu tamanho original”, explica a NASA.

“Com o tempo, as camadas mais externas da estrela são arrastadas por uma área de fortes ventos de 50 mil quilômetros, deixando para trás um núcleo muito quente”, diz a agência espacial americana.

Com ventos de mais de seis milhões de quilômetros por hora, o núcleo quente de cerca de 50 mil graus Celsius na superfície parece expelir suas camadas exteriores, diz a NASA.

Os filamentos observados na imagem correspondem à radiação da estrela quente e sua interação com o vento rápido e o vento mais lento.

Nebulosa do Esquimó(SA/ESA Telescópio Espacial Hubble)
Nebulosa do Esquimó (SA/ESA Telescópio Espacial Hubble)

“A superfície da Esquimó emite raios X” como resultado da interação entre os ventos fortes da estrela e as camadas de material expelido, afirma a Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês).

“Nesta região, as temperaturas chegam a dois milhões de graus Celsius, consideravelmente maiores do que as temperaturas de seu entorno – cerca de 14 mil graus Celsius”, acrescenta a agência europeia.

De acordo com os astrônomos da Nasa, espera-se que em algum momento a estrela remanescente entre em colapso para formar uma estrela anã branca.

Em março, a Agência Espacial Europeia publicou fotos tiradas do observatório espacial XMM-Newton.

“O anel fragmentado que a rodeia é composto por vários objetos em forma de cometa, cujas caudas se estendem na direção oposta, esticando a estrela a um ano-luz no espaço. Estas formações compõem a “capa peluda” da Esquimó, que emoldura um pequeno rosto em forma de coração.

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