Discussão sobre ilegalidade da produção de ferro gusa na Amazônia ocorre hoje

28/05/2012 03:00 Atualizado: 25/06/2013 07:39

Ativistas do Greenpeace colocam faixa sobre o ferro gusa ''Amazonia vira carvão. Brasil desliga essa motosserra''. (Rodrigo Paiva/Greenpeace)O vice-governador do Maranhão, Washington Luiz de Oliveira, prometeu mediar discussão com representantes da indústria de ferro gusa e Greenpeace, em troca da saída dos ativistas da ONG no porto de Itaqui, em São Luís, estado do Maranhão. Estarão presentes no encontro a empresa Viena Siderúrgica, o Ministério Público Federal e Estadual do Maranhão, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a ONG. A reunião ocorrerá nesta segunda-feira (28) às 15h, segundo o site do Greenpeace.

Neste sábado (26) os ativistas da ONG retomaram bloqueio do navio cargueiro Clipper Hope no porto, impedindo 31,5 toneladas de serem carregados no navio e levados aos Estados Unidos.

A ONG havia parado com os protestos na manhã de quinta-feira (24), visando dar tempo às empresas responderem as denúncias da ONG em audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília. As denúncias da ONG referiam-se a trabalho análogo ao escravo, desmatamento ilegal e invasão de terras indígenas relacionados à produção de ferro gusa, que foram publicados em relatório “Carvoaria na Amazônia, dia 14 e está disponível no site da ONG. Greenpeace informou que não houve resposta das empresas.

Na sexta-feira (25) a presidente informou veto parcial ao Código Florestal, que desagradou a ONG, que defendia veto total. Essa foi mais uma razão para retomada do protesto no porto de Itaqui. O protesto iniciou-se sábado de manhã e foi finalizado com a intervenção do vice-governador do Maranhão.

Com informações do Greenpeace.