Astrágalo, uma leguminosa muito especial

09/03/2012 00:00 Atualizado: 26/02/2013 15:31
Astragale (Astragalus glycyphyllos) (Wikipedia)

Desde que foi estabelecido que a telomerase é um componente importante na imortalidade celular, muitos cientistas têm-se concentrado mais especificamente nas pequenas moléculas ativadoras da telomerase, as quais muitas são extratos do astrágalo (Astragalus membranaceus).

Por milênios, esta leguminosa com virtudes milagrosas já havia obtido um lugar especial na medicina asiática. Atualmente, na China, ela é utilizada principalmente para prevenir infecções respiratórias, estimular e fortalecer o sistema imunológico, além de servir como fortificante.

O extrato do astrágalo

Desde 1980, o astrágalo se tornou muito popular nos Estados Unidos como um estimulante do sistema imunológico. Ele aumenta o número de células-tronco na medula óssea e o tecido linfático. O astrágalo permite o desenvolvimento de células-tronco em células imunológicas ativas e as ajuda a passar do estado de repouso a um estado de grande atividade.

Mas, recentemente, as pesquisas não se concentram apenas em seus polissacarídeos imunoestimulantes, mas também sobre outros ingredientes ativos e úteis para tratar doenças ligadas a deficiências imunológicas. O astragalósido IV, presente na raiz do astrágalo, também teria propriedades anti-inflamatórias, antifibróticas e antioxidantes. Também é conhecido por ter propriedades cardioprotetoras e vasodilatadoras.

Reativar a telomerase poderia reverter o processo de envelhecimento

Após a descoberta da telomerase pela austro-americana Elisabeth Blackburn e os norte-americanos Carol Greider e Jack Szostak, os cientistas puderam provar que a telomerase, enzima do rejuvenescimento, é simplesmente uma substância que permite alongar os telômeros e, portanto, reverter todo o processo de envelhecimento do ser humano. As células humanas podem continuar a viver e a se dividir indefinidamente quando a telomerase se mantém presente, então, as células se tornam imortais.

Os testes em laboratório se multiplicam e o extrato do astrágalo age bem sobre a atividade da telomerase. Para o Dr. DePinho, é essencial aprofundar e desenvolver pesquisas sobre medicamentos que sejam capazes de aumentar a atividade da telomerase. Esses medicamentos podem intervir no tratamento de doenças raras caracterizadas por um envelhecimento prematuro ou patologias ligadas ao envelhecimento.

O estresse afeta a atividade da telomerase

De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, o estresse pode afetar o comportamento dos telômeros. Na verdade, o estresse reduz a produção da telomerase, acelerando o envelhecimento celular através do aumento da produção de cortisol (hormônio liberado pelo organismo).

Segundo o Dr. Effros, “quando o corpo está sob estresse, ele estimula a produção de cortisol, para responder a esse estresse enfraquecedor do sistema imunológico”.

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