OMS abandona estratégia de uso de máscaras contra COVID-19 em ambientes abertos

Por Redação Epoch Times Brasil
05/05/2024 22:51 Atualizado: 05/05/2024 22:51

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou em novo estudo técnico que a sugestão do uso de máscaras faciais para combater doenças como a COVID em ambientes abertos e ventilados é pouco importante ou até mesmo quase inútil. 

A conclusão vem após diversos estudos que mostraram que as máscaras eram ineficientes em ambientes abertos, já que a contaminação pelo vírus do COVID-19 ocorre pelo ar e que o tipo de máscara influencia totalmente em sua utilidade. Máscaras comuns como as que foram usadas durante a pandemia não tinham capacidade de impedir o vírus.

A nova pesquisa da OMS entende agora que o vírus possui um espectro contínuo de tamanhos menores que os poros dos panos das máscaras comuns. Isso levantou as dúvidas sobre a eficácia das máscaras, especialmente quando usadas indiscriminadamente em ambientes ao ar livre e ventilados, que caracterizam a menor parte das contaminações.

Outra conclusão do estudo é que as contaminações por toque que em 2021 eram consideradas como 1 em cada 100, hoje são consideradas como irrisórias. O coronavírus é um vírus transmitido pelo ar, nunca foi pelo toque.

No Canadá, as vendas de álcool gel na primeira semana de março de 2020 aumentaram 792% em relação a 2019. A explosão de demanda também foi registrada no Reino Unido (255%), Alemanha (751%) e Estados Unidos (485%). Já na França, a marca mais comercializada teve alta de 700% no preço do produto.

Em junho de 2020, a OMS mudou suas orientações a respeito do uso de máscara e afirmou que todos deveriam usar máscaras em público para evitar o contágio. A Organização afirmou que naquele momento havia obtido dados suficientes que provaram a utilidade do uso de máscaras para evitar a propagação.

Na época houve quem menosprezasse a doença e houve defensores fervorosos da eficácia inquestionável desses itens. Em lugares diversos do mundo houveram multas e coerções contra aqueles que questionavam e se “rebelavam” contra as autoridades sanitárias. Em cidades do Reino Unido houve multas para quem corria sem máscara e no Brasil pessoas na praia foram multadas por não usarem máscara.

Todas essas informações, admitidas pela OMS em 2024, já haviam sido defendidas através um estudo da especialista em aerossol Lindsey Marr, da universidade pública Virginia Tech em 2021. O estudo passou por resistências e foi ignorado na época.