COVID-19 pode ser interrompida sem vacinação em massa, afirma Dr. Peter McCullough

Dr. McCullough relatou que médicos altamente qualificados fizeram a pesquisa e mostraram que 'tratamento precoce pode acabar com a pandemia'

27/01/2022 11:16 Atualizado: 27/01/2022 11:16

Por Harry Lee & Steve Lance 

A COVID-19 pode ser interrompida sem vacinação em massa, afirmou o renomado cardiologista e epidemiologista Dr. Peter McCullough ao programa “Capitol Report” da NTD durante a marcha “Derrote os Mandatos” em Washington DC, no dia 23 de janeiro.

De acordo com McCullough, o tratamento ambulatorial e a imunidade natural são seguros e eficazes contra a COVID-19, mas as agências federais de saúde os ignoraram em um esforço por vacinas, cujo amplo uso não é necessário.

“O governo certamente está no esquecimento em termos do tratamento precoce”, afirmou ele.

Milhares de pessoas marcharam em protesto contra os decretos de vacinação contra a COVID-19 – um dos maiores eventos dos EUA contra os mandatos desde o início da pandemia.

“Nosso CDC, FDA e NIH não emitiram mensagens eficazes quanto ao tratamento precoce, mesmo o uso emergencial de anticorpos monoclonais autorizados, que são seguros e eficazes”, afirmou McCullough. “E mesmo nos novos medicamentos da Merck e da Pfizer, estão basicamente ausentes em termos de mídia, apesar de terem sido distribuídos recentemente nos Estados Unidos”.

O tratamento precoce e eficaz de qualquer doença pode ajudar a evitar a progressão para doenças mais graves, com o benefício adicional de reduzir a carga sobre os sistemas de saúde.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) declararam em seu site que, de acordo com as Diretrizes de Tratamento da COVID-19 publicadas pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), “o gerenciamento clínico atual da COVID-19 consiste em medidas de prevenção e controle de infecções e cuidados de suporte, incluindo oxigênio suplementar e suporte ventilatório mecânico quando indicado”.

A Food and Drug Administration (FDA) aprovou um medicamento, o Remdesivir (Veklury), para tratar a COVID-19 em pacientes hospitalizados, acrescentou o CDC.

Na segunda-feira, a FDA anunciou que está restringindo o uso de dois tratamentos de anticorpos monoclonais para a COVID-19, afirmando que os dados mostram que esses tratamentos são “altamente improváveis” de serem ativos contra a variante Ômicron.

Multidão se reúne no Lincoln Memorial para o comício “Derrote os Mandatos”, em Washington, no dia 23 de janeiro de 2022 (Lynn Lin/NTD)
Multidão se reúne no Lincoln Memorial para o comício “Derrote os Mandatos”, em Washington, no dia 23 de janeiro de 2022 (Lynn Lin/NTD)

O Dr. McCullough relatou que médicos altamente qualificados fizeram a pesquisa e mostraram que “o tratamento precoce pode acabar com essa pandemia reduzindo a intensidade e gravidade da doença, e assim, reduzindo as chances de hospitalização e morte em nossos idosos de maior risco”.

“Isso basicamente significa que as vacinas amplamente utilizadas não são necessárias. E, de fato, vimos muitas lesões pelas vacinas e agora falhas das vacinas. Com a variante Ômicron, não há cobertura efetiva dessas vacinas contra a forma mais recente do vírus”, afirmou McCullough, acrescentando que 22 estudos mostraram que as vacinas ficaram sem eficácia após seis meses.

McCullough apresentou o exemplo de como a Ivermectina, um medicamento vencedor do Prêmio Nobel e aprovado pela FDA que muitos estudos e médicos afirmam ser eficaz no tratamento de pacientes com a COVID-19, foi descartado pelas agências federais de saúde.

A FDA afirma que o medicamento foi aprovado para tratar parasitas internos e externos e, atualmente, nenhum dado mostra sua eficácia contra a COVID-19.

McCullough também afirmou que as agências federais de saúde ignoraram a imunidade natural, que é “robusta, completa e durável em termos das cepas letais do vírus”.

“Foi somente até chegar à variante Ômicron, quando houve casos que evadiram as vacinas, e indivíduos que eram anteriormente imunes poderiam ter uma síndrome leve da Ômicron. Mas a imunidade natural é o fim da pandemia”, continuou McCullough. “Lembre-se, quando nos tornamos naturalmente imunes, a COVID-19 não é mais uma ameaça às nossas vidas”.

“E o fracasso de nossas agências governamentais em reconhecer a imunidade natural basicamente criou sofrimento desnecessário, testes desnecessários, mascaramento desnecessário e distanciamento social. Cumprimento desnecessário de todo o tipo de medidas que se destinam aos suscetíveis. Aqueles que são naturalmente imunes não são mais suscetíveis a doenças fatais”.

McCullough expressou dúvidas sobre a alegação de que as vacinas contra a COVID-19 poderiam reduzir hospitalizações e mortes.

“Tudo o que temos neste momento é baseado em viés e acredito que os dados de hospitalização são inválidos. As agências dos EUA ainda afirmam que as vacinas protegem contra a hospitalização, enquanto não vemos evidências disso no Reino Unido, Alemanha, África do Sul e no resto do mundo”, relatou McCullough. “E posso lhe afirmar que os Estados Unidos não são tão diferentes do resto desses países. Algo está errado. E posso dizer que algo está errado pela afirmação incorreta e inválida de que as vacinas reduzem a hospitalização. Não acho que isso seja plausível.”

No dia 19 de janeiro, o CDC publicou um estudo mostrando que as pessoas que não receberam a vacina, mas tiveram uma infecção anterior, também conhecida como imunidade natural, eram menos propensas à hospitalização do que as vacinadas sem imunidade natural.

O Epoch Times entrou em contato com o CDC para comentários adicionais.

No mês passado, o presidente Joe Biden anunciou novas medidas para combater a COVID-19, as três principais são doses de reforço para todos os adultos, vacinas para proteger as crianças e expandir os testes gratuitos em casa. Biden se pronunciou sobre o novo tratamento, afirmando que “se e quando quaisquer novas pílulas de tratamento para a COVID-19 forem encontradas para atender aos padrões científicos da FDA, elas serão igualmente acessíveis a todos os americanos”.

Zachary Stieber contribuiu para esta reportagem.

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