A União Europeia (UE) respondeu nesta segunda-feira (17) às críticas do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o apoio do bloco à Ucrânia, alegando que o país é “a vítima” da “agressão ilegítima” da Rússia e que está colaborando com seu legítimo direito de se defender.
“Não é verdade que a UE e os EUA estejam ajudando a prolongar o conflito (da Rússia contra a Ucrânia). A verdade é que a Ucrânia é vítima de uma agressão ilegal em violação da Carta das Nações Unidas”, disse o porta-voz da UE para Relações Exteriores, Peter Stano, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia.
“A UE, os EUA e outros parceiros internacionais estão ajudando a Ucrânia a se defender, caso contrário ela enfrentaria a destruição”, acrescentou.
O porta-voz assim se pronunciou quando perguntado sobre as últimas declarações de Lula, que visitou China e Emirados Árabes Unidos na última semana, a respeito da guerra na Ucrânia.
Em uma entrevista coletiva no fim da viagem aos Emirados Árabes, o presidente afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “não toma iniciativa de paz”, assim como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e que “Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”.
“A Rússia é a única responsável por uma agressão ilegítima e não provocada contra a Ucrânia. Não há dúvida de quem é o agressor e quem é a vítima”, declarou Stano.
O porta-voz enfatizou que a Rússia está destruindo a infraestrutura civil, raptando crianças e roubando propriedades ucranianas, enquanto a UE e os EUA “estão ajudando a Ucrânia a exercer seu legítimo direito à autodefesa”.
Ele também lembrou que o Brasil reconhece que a Rússia está violando a Carta das Nações Unidas e que votou nesse sentido na Assembleia Geral da ONU “para condenar a agressão russa e pedir que ela pare e que a Rússia retire seus soldados de todo o território ucraniano dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas”.
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