Três membros do Hezbollah morrem em ataque atribuído a Israel no sul do Líbano

Por Agência de Notícias
02/03/2024 10:46 Atualizado: 02/03/2024 10:46

Pelo menos três membros do grupo terrorista libanês Hezbollah morreram neste sábado em um ataque de drone atribuído a Israel contra um carro que circulava em uma autoestrada no sul do Líbano, em meio ao aumento da violência fronteiriça entre o Estado judeu e o grupo armado apoiado pelo Irã.

A agência de notícias libanesa ANN afirmou que “um drone inimigo atacou esta manhã um veículo na estrada Naqura, na zona de Hamra”, no sul do Líbano, onde uma ambulância se deslocou ao local para atender às vítimas do ataque.

Segundo a agência, uma pessoa ferida foi levada a um hospital da região.

Uma fonte próxima do Hezbollah disse à Agência EFE, sob condição de anonimato, que no carro viajavam combatentes do grupo xiita, dos quais três morreram, ao mesmo tempo em que afirmou que no veículo não se encontrava nenhum membro de alto escalão da formação liderada por Hassan Nasrallah.

Pouco depois do ataque, o Hezbollah anunciou a morte de três dos seus membros, identificados como Mohamed Ali Ghabrees, Mustafa Hussein Salman e Ali Abdennabi Qassem, embora não tenha especificado onde ou como morreram.

A formação armada libanesa e as tropas israelenses têm estado envolvidas em intenso fogo cruzado desde o último dia 8 de outubro, em ataques que tendem a concentrar-se em áreas próximas da fronteira comum.

No entanto, Israel realizou alguns bombardeios seletivos em áreas distantes da divisão, incluindo um nos arredores de Beirute que, no início de janeiro, matou o número dois do movimento islâmico palestino Hamas, Saleh al Arouri.

Da mesma forma, em 8 de janeiro, Wissam Hassan Taweel, comandante sênior das forças especiais de elite Radwan do Hezbollah, foi morto quando o veículo em que viajava foi atingido por um projétil israelense em uma estrada na área de Khirbet al Salam, no sul do país.

Estes são os piores confrontos entre o Hezbollah e Israel desde a guerra que travaram em 2006, e a intensidade da violência provocou fortes receios de que o Líbano se torne uma segunda frente do conflito em curso na Faixa de Gaza.