Reino Unido anuncia mais sanções contra integrantes do regime do Irã

Por agência efe e renato pernambucano
23/01/2023 12:24 Atualizado: 23/01/2023 12:24

O governo do Reino Unido anunciou nesta segunda-feira a imposição de mais sanções contra integrantes do regime do Irã, entre eles, o procurador-geral adjunto Ahmad Fazelian, em represália pela violência do regime de Teerã.

As medidas consistem no congelamento de ativos e na proibição de viajar ao Reino Unido para as pessoas afetadas.

Estas se unem a outras sanções impostas por União Europeia (UE) e Estados Unidos, em meio a condenação da comunidade internacional à violência aplicada pelo regime iraniano contra a própria população, segundo o Ministério das Relações Exteriores britânico.

Fazelian, indica o comunicado do gabinete da Chancelaria, é o responsável por um sistema judiciário marcado por julgamentos injustos e punições atrozes, incluindo o uso da pena de morte com finalidades políticas.

Na lista de sancionados divulgada hoje, também está Kiyumars Heidari, comandante em chefe das Forças Terrestres da República Islâmica do Irã.

O militar admitiu publicamente a participação da corporação que lidera na resposta violenta aos protestos de novembro de 2019, que provocaram a morte de ao menos uma centena de manifestantes.

Ainda está incluído Hossein Nejat, subcomandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, do quartel general de Sarallah – responsável pela segurança de Teerã, assim como Salar Abnoush, comandante adjunto do Basij, a força da Guarda que é mobilizada pela liderança do regime para impor a repressão aos protestos.

“Os sancionados hoje, desde figuras judiciais que utilizam a pena de morte com fins políticos, até os intimidadores que golpeiam aos manifestantes nas ruas, estão no centro da brutal repressão do regime contra o povo iraniano”, afirmou o ministro das Relações Exteriores britânico, James Cleverly.

O Reino Unido e nossos parceiros enviamos uma mensagem clara através destas sanções, de que não haverá esconderijo para os culpados das piores violações dos direitos humanos”, completou o chanceler.

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