Primeiro-ministro da Guiana pede “fortalecimento” da união dos países amazônicos

Por Agência de Notícias
08/08/2023 16:25 Atualizado: 08/08/2023 16:25

O primeiro-ministro da Guiana, Mark Phillips, pediu nesta terça-feira durante a Cúpula dos Países Amazônicos, que está sendo realizada em Belém, o “fortalecimento” da união dos países da região diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Na primeira sessão plenária de líderes, Phillips pediu o “fortalecimento institucional” da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e frisou a necessidade de os países signatários alçarem sua voz “coletivamente” nas próximas cúpulas do clima.

“A Guiana, como Estado produtor de petróleo, continua direcionando seus esforços para diversificar o portfólio energético para incluir fontes renováveis ​​de energia”, assegurou.

Phillips disse também que os planos da Guiana já “priorizam a segurança alimentar” por meio de uma reforma agrária que busca aumentar a “viabilidade” desse setor da economia.

A Cúpula da Amazônia, convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reúne na cidade de Belém os líderes de Bolívia, Luis Arce; Colômbia, Gustavo Petro; e Peru, Dina Boularte.

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, não compareceu devido a uma otite e está sendo representado por Delcy Rodríguez.

Tampouco estão presentes os governantes do Equador, Guillermo Lasso; do Suriname, Chan Santokhi; e da Guiana, Irfaan Ali, que por questões internas são representados por membros de seus governos.

A cúpula pretende formular iniciativas conjuntas para conter a degradação do maior pulmão vegetal do planeta, promover o desenvolvimento sustentável e combater todas as formas de crime organizado na região.

O evento termina amanhã, quarta-feira, com a adesão das delegações da Indonésia, República do Congo e República Democrática do Congo, detentoras de vastas florestas tropicais.

Também estarão presentes São Vicente e Granadinas, que este ano preside a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), França (por conta da Guiana Francesa) e Alemanha e Noruega, doadores do Fundo Amazônia.

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