Presidente de Honduras ordena que chanceler abra relações com a China

Por Agência de Notícias
15/03/2023 11:41 Atualizado: 15/03/2023 11:41

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, ordenou nesta terça-feira (14), que o ministro das Relações Exteriores, Eduardo Enrique Reina, abra relações diplomáticas com a China a fim de cumprir o seu plano de governo.

“Dei instruções ao ministro das Relações Exteriores, Eduardo (Enrique) Reina, para gerir a abertura de relações oficiais com a República Popular da China”, disse Castro em mensagem no Twitter.

Honduras vai abrir relações com a China “como sinal da minha determinação em cumprir o Plano de Governo e expandir as fronteiras com liberdade no concerto das nações do mundo”.

Antes de tomar posse como presidente de Honduras, em 27 de janeiro de 2022, Castro disse que a abertura de relações com a China não estava na sua agenda.

O chanceler hondurenho e o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Feng, se reuniram em Brasília no dia 1º de janeiro, durante a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil.

Duas semanas depois, o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan manifestou a sua “grande preocupação” em relação ao encontro entre Reina e Feng, e advertiu que Pequim estava oferecendo “falsas promessas” com o objetivo de “diminuir a presença internacional de Taiwan”.

Honduras é um dos 14 países com os quais Taiwan mantém relações diplomáticas, incluindo Guatemala, Cidade do Vaticano, Haiti, Paraguai, Suazilândia, Tuvalu, Nauru, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, Belize, Ilhas Marshall e Palau.

Os laços entre Tegucigalpa e Taipé datam de 1941, quando o governo da República da China – nome oficial de Taiwan – ainda se encontrava sediado na China continental.

Quatro países latino-americanos – Panamá, El Salvador, República Dominicana e Nicarágua – cessaram relações com Taiwan nos últimos anos a favor da República Popular da China.

Taiwan se considera um território soberano com o governo e sistema político próprios sob o nome de República da China desde o fim da guerra civil entre nacionalistas e comunistas em 1949, mas Pequim continua a afirmar que trata-se de uma província rebelde e insiste em retornar àquilo a que chama a pátria comum.

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