Netanyahu envia condolências às famílias de reféns israelenses mortos por engano

Por Agência de Notícias
16/12/2023 15:45 Atualizado: 16/12/2023 15:45

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enviou nesta sexta-feira condolências às famílias de três reféns israelenses mortos por engano pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) em uma operação de resgate em Shujaiya, bairro nos arredores da Cidade de Gaza.

“Junto com toda a nação de Israel, inclino minha cabeça em profunda tristeza e lamento a morte de três de nossos amados filhos que foram sequestrados”, disse Netanyahu em comunicado divulgado por seu escritório.

As vítimas são Yotam Jaim, músico de 28 anos, e Alon Lulu Shamriz, estudante de informática de 26 anos, ambos sequestrados no kibutz Kfar Aza durante o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, e Samer Fouad al Talalka, cidadão beduíno israelense de 25 anos que foi levado como refém perto do kibutz Nir Am.

“Essa é uma tragédia insuportável. Todo o estado de Israel estará de luto esta noite. Meu coração está com as famílias enlutadas neste momento difícil”, declarou o primeiro-ministro.

As FDI disseram nesta sexta-feira que haviam matado por engano três reféns durante uma batalha em Shujaiya, bairro considerado reduto do Hamas e onde há dias ocorrem combates pesados.

O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, afirmou que o órgão assumiu a responsabilidade pelo “trágico acidente” e que abriria uma investigação “imediatamente”, embora tenha dito que se trata de uma “região de combates pesados”.

As tropas israelenses realizaram várias operações de resgate de reféns na vizinhança, onde também encontraram os corpos de vários reféns nos últimos dias. Mais de dez militares morreram nesta semana nesta região do território palestino.

os as lições e continuaremos com um esforço supremo para devolver todos os nossos sequestrados para casa em segurança”, disse Netanyahu.

Das mais de 240 pessoas que o Hamas sequestrou em solo israelense durante o ataque do dia 7 de outubro, 129 permanecem na Faixa de Gaza, e acredita-se que cerca de 20 delas estejam mortas.