Foro de São Paulo: Dilma, Mujica e outros ex-presidentes pedem fim das sanções contra Cuba

Por efe e Renato pernambucano
02/11/2022 18:55 Atualizado: 02/11/2022 18:55

A ex-presidente Dilma Rousseff e outros 17 ex-líderes latino-americanos, entre eles, o uruguaio José Mújica e o colombiano Juan Manuel Santos, fizeram um apelo nesta quarta-feira (02) ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que sejam levantadas as sanções impostas a Cuba, por razões humanitárias.

“O povo cubano está sofrendo enormes dificuldades para o abastecimento de medicamentos, a chegada de ajudas humanitárias, às restrições impostas aos serviços financeiros, à chegada de turistas e investimentos de terceiros”, diz a carta redigida em conjunto.

Entre os signatários ainda estão Ernesto Samper (Colômbia), Evo Morales (Bolívia), Martín Torrijos (Panamá), Rafael Correa (Equador), Vinicio Cerezo (Guatemala) e Leonel Fernández (República Dominicana).

Os ex-líderes ainda indicaram as “limitações das viagens, do envio de remessas e das doações dos Estados Unidos como elementos que causam um impacto “nocivo não apenas para quem vive na ilha, mas para todo o povo cubano-americano, a quem se impede o direito de visitar os familiares”.

A carta também pede a retirada de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, que é elaborada pelo Departamento de Estado americano, diante do “apoio ao processo de paz da Colômbia com o Exército de Libertação Nacional (ELN)” e o compromisso com o cumprimento dos protocolos firmados no país sul-americano.

A ilha caribenha voltou à relação em janeiro de 2021, durante o governo de Donald Trump, devido a rejeição de extraditar membros do ELN, após atentado a bomba contra uma academia da polícia, em Bogotá, em 2019, que deixou 22 mortos.

Antes disso, o ex-presidente americano Barack Obama havia retirado Cuba da lista m 2015, no primeiro passo para a retomada de relações entre EUA e a ilha.

Além do “descongelamento” das sanções, os autores da carta fizeram um apelo para que não seja retomado “o mundo pré-pandemia”, em que Cuba estava em situação delicada devido ao impacto devastador da passagem do furacão Ian.

O falecido ditador Cubano, Fidel Castro, fundou o Foro de São Paulo com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O regime cubano exerce seu poder de forma autoritária e colabora ativamente, conforme investigações do Departamento de Estado dos EUA, com organizações criminosas e outros regimes comunistas ao redor do mundo.

A atuação do Foro de São Paulo no continente foi tratada pelo Epoch Times e o canal NTD no recente documentário “As Eleições do Fim do Mundo”, disponível abaixo:

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