EUA condena golpe no Níger e exige libertação do presidente

Por Agência de Notícias
26/07/2023 15:50 Atualizado: 26/07/2023 15:50

Os Estados Unidos condenaram, nesta quarta-feira, a tentativa de golpe de Estado no Níger e exigiram que a Guarda Presidencial liberte o presidente do país, Mohamed Bazoum, detido no Palácio Presidencial, na capital Niamey.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse em comunicado que os EUA estão “profundamente preocupados” com os últimos acontecimentos e condenam “qualquer tentativa de subverter o governo democrático” do Níger.

“Em particular, exigimos que os membros da Guarda Presidencial libertem o presidente Bazoum e evitem a violência”, disse o assessor do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Sullivan afirmou que seu governo está acompanhando a situação para “garantir a segurança” dos americanos no Níger, agradecendo à Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) por condenar o golpe.

“O Níger é um parceiro vital para os Estados Unidos. Compartilhamos valores sobre democracia e direitos humanos e trabalhamos juntos para promover a segurança e a prosperidade regional”, disse Sullivan.

O acesso ao Palácio Presidencial do Níger está bloqueado desde a parte da manhã e a circulação da estrada que dá acesso ao edifício continua bloqueada por membros da guarda presidencial, segundo informaram à Agência EFE fontes presentes no local.

A Presidência do país informou através das redes sociais que membros da Guarda Presidencial protagonizaram uma ação “antirrepublicana” hoje e exortou-os a “voltar à razão” se não quiserem enfrentar o Exército e a Guarda Nacional, dispostos a “atacar” os envolvidos.

Esta é a segunda tentativa sofrida pelo país africano depois que em 31 de março de 2021 as autoridades do Níger abortaram uma tentativa de golpe militar contra Bazoum dois dias antes de sua posse, que se limitou a uma série de tiroteios perto do Palácio Presidencial na capital do país.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontrou-se com Bazoum no Níger em setembro do ano passado, e a libertação de um trabalhador humanitário americano que estava sendo mantido em cativeiro no país foi anunciada uma semana depois.

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