Comunismo ‘destrói a alma’: deputados propõem lei para ensinar a ideologia nas escolas

'Nossa instituição educacional não fez seu trabalho de apresentar aos jovens fatos sobre a ameaça do comunismo': rebate deputado

03/12/2021 15:00 Atualizado: 03/12/2021 15:00

Por Alicia Marquez 

Um grupo de parlamentares liderado pela deputada María Elvira Salazar (Republicana da Flórida), apresentou na quinta-feira, o projeto de lei Ensino Crucial do Comunismo (CCT), para exigir o ensino da história do comunismo no ensino médio escolar.

Os proponentes afirmam estarem preocupados que a falta de educação sobre o comunismo tenha levado a juventude americana a apoiar uma ideologia que os membros do Congresso chamam de “inerentemente má”.

A congressista Salazar vem de uma família que fugiu da Cuba comunista e afirma que a geração jovem permitiu que Fidel Castro estivesse no poder porque não entendia a verdadeira natureza do comunismo.

“A história do comunismo é de morte, opressão e escassez”, escreveu a deputada, na quinta-feira, por meio do Twitter. E acrescentou: “Da União Soviética e Europa Oriental à China, Cuba e Venezuela, os regimes comunistas fingiram ser o Messias que salvaria os povos e eles têm sido apenas o Satanás que os escraviza”.

“É um ataque à essência humana, é um ataque à humanidade. Isso é mau. Ele é muito mau e sendo tão mau, ele destrói a alma humana e todo o resto”, declarou Salazar à NTD, uma mídia associada do Epoch Times.

O deputado Jeff Van Drew (Republicano de Nova Jersey) observou que a responsabilidade de aprender com o prejuízo do comunismo aos Estados Unidos é compartilhada e cabe a todos.

Por sua vez, o deputado Chris Jacobs (Republicano de Nova Iorque) criticou o sistema educacional dos Estados Unidos por não enfrentar esta ameaça.

“Nossa instituição educacional realmente não fez seu trabalho de apresentar aos jovens os fatos sobre a ameaça do comunismo, o mal do comunismo, o mal inerente do comunismo”, afirmou Jacobs à NTD.

O comunismo é uma ideologia que levou à inúmeras mortes e perseguições sistemáticas contra pessoas de fé e crenças espirituais em todo o mundo.

Praticantes do Falun Gong protestam contra a perseguição que suportam na China há 22 anos, no Brooklyn, Nova Iorque, em 18 de julho de 2021 (Chung I Ho / The Epoch Times)
Praticantes do Falun Gong protestam contra a perseguição que suportam na China há 22 anos, no Brooklyn, Nova Iorque, em 18 de julho de 2021 (Chung I Ho / The Epoch Times)

Um exemplo claro é encontrado na China, sob o regime do Partido Comunista Chinês (PCC), que até 2021 continua a prender, torturar e matar praticantes do Falun Dafa – uma prática espiritual antiga com exercícios de meditação e ensinamentos morais baseados em Verdade, Compaixão e Tolerância – e uigures.

A diretora executiva da organização Campaign For Uyghurs, Rushan Abbas, afirma que sua família foi vítima dos crimes hediondos do PCC.

“Minha irmã está detida desde setembro de 2018 (…) Não tenho ideia de onde ela está. E para ser honesta, nem sei se ela ainda está viva”, declarou Abbas à NTD. “E se não nos pronunciarmos e determos este regime maligno, a consciência do mundo e da humanidade estará sendo julgada e estaremos falhando com eles. Portanto, devemos agir, devemos parar esse regime maligno”, afirmou Abbas à NTD.

Se este projeto for aprovado, um plano de ensino modelo será escrito e oferecido às escolas.

Com informações da NTD News. 

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