Amazon remove de sua plataforma livro que critica ideologia gênero

26/02/2021 12:01 Atualizado: 26/02/2021 12:01

Por Brehnno  Galgane, Terça Livre

A empresa de tecnologia Amazon, no último domingo (21), resolveu remover de sua plataforma de vendas – sem dar explicações – um livro que desmascara a ideologia de gênero.

O autor do livro “When Harry Became Sally: Responding to the Transgender Moment” (Quando Harry se tornou Sally: Respondendo ao Momento Transgênero, em tradução livre), Ryan Anderson garantiu que não foi notificado e que a empresa não deu nenhuma explicação sobre a remoção do seu livro na plataforma de vendas online.

“Espero que você já tenha comprado sua cópia, porque a Amazon acaba de remover meu livro ‘Quando Harry se tornou Sally: Respondendo ao momento transgênero’ de suas prateleiras cibernéticas”, escreveu Anderson em um tuíte.

Publicado há três anos, o livro argumenta que o impulso para encorajar pessoas, que se sentem de um “gênero diferente”, a se submeter a procedimentos de mudança de sexo é motivado por ideologia, e não por conselhos médicos sólidos. O estudo foi embasado pelo professor de política da Universidade de Princeton, Matthew Franck, que o revisou em 2018.

“Ryan T. Anderson escreveu o livro definitivo sobre o fenômeno transgênero – abrangendo medicina, psicologia, cultura, sociologia, direito e políticas públicas”, disse Franck. “Ao fazer isso, ele pode ter salvo as mentes e corpos – na verdade, as próprias vidas – de pessoas que ele nunca conhecerá.”

A ideologia de gênero se tornou um dos principais pontos de luta da esquerda. A ideologia aparentemente se encaixa no modelo das teorias críticas marxistas, que dividem a sociedade em “opressores” e “oprimidos”, com base em características como raça e “identidade de gênero”.

No mês passado, o presidente Democrata, Joe Biden, assinou uma ordem executiva encarregando o governo de redefinir todas as suas políticas e regulamentos relativos à “discriminação”, com base no sexo para incluir “identidade de gênero”.

A linguagem da ordem presidencial indica que esportes, banheiros e vestiários exclusivos para mulheres em instituições financiadas pelo governo federal, como escolas, deverão ser abertos a homens biológicos que se consideram mulheres e vice-versa.

Biden também coloca “identidade de gênero” na definição de discriminação sexual em ambientes de moradia, trabalho e saúde.

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