O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, como secretária do Departamento de Segurança Nacional (DHS) de seu novo governo.
Com a escolha de Noem para o DHS e o recente anúncio da nomeação de Tom Homan para chefiar o Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE), Trump formou o núcleo executor de sua política de imigração e deportação com aliados e defensores da política que pretende implementar para a deportação em massa de imigrantes ilegais.
“Kristi tem sido muito dura com relação à segurança na fronteira. Ela foi a primeira governadora a enviar soldados da Guarda Nacional ao Texas para ajudar na crise de fronteira de (o atual presidente, Joe) Biden”, disse Trump em um comunicado.
De acordo com o presidente eleito, Noem trabalhará em estreita colaboração com o “rei da fronteira” Tom Homan para “proteger a fronteira e garantir” que o território dos EUA “esteja a salvo de adversários”.
Noem respondeu em um comunicado que está ansiosa para trabalhar com Homan e Trump para “devolver a segurança às comunidades dos Estados Unidos para que as famílias tenham a oportunidade de realizar o sonho americano”.
Noem terá a tarefa de supervisionar uma agência em expansão que controla desde o sistema de Proteção de Fronteiras dos EUA e a Fiscalização de Imigração e Alfândega até a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências e o Serviço Secreto dos EUA.
Ela chegou a fazer parte da lista de candidatos a vice-presidente na chapa eleitoral de Trump, mas teve a imagem arranhada pela publicação de seu livro “No Going Back: The Truth on What’s Wrong with Politics and How We Move America Forward”.
Na obra, ela revelou que teve de matar seu cão pointer de 14 meses, “Cricket”, quando não deu sinais de ser um cão de caça ideal e defendeu essa decisão como um sinal de sua capacidade de tomar decisões difíceis.
