Promovendo a franqueza e ignorando a bajulação

Por Huan Zhang
04/07/2023 15:09 Atualizado: 05/07/2023 13:27

Durante o período Yongle da Dinastia Ming na China, havia um funcionário recém-nomeado na corte do imperador que era chamado Gao Wenya. Um dia, sem saber o edital oficial, ele falou abertamente sobre o Imperador Jianwen e usou palavras impróprias sem restrição. Quando o supervisor imperial Chen Ying escutou o que Gao Wenya disse, ele buscou uma audiência com o imperador para determinar a punição de Gao Wenya.

Ao ouvir o que Chen Ying tinha a dizer, o Imperador Zhu Di respondeu, “Como Gao Wenya é funcionário novo no cargo, suas ações são perdoáveis. Sua franqueza é digna de nossa atenção. Não devemos descartar o que ele disse simplesmente porque foi ofensivo.”

O imperador então prosseguiu e convocou Zhen Ci, o ministro dos assuntos de pessoal e lhe disse: “Ouviremos mais conselhos honestos e menos bajulações se pararmos de punir os que são sinceros.”

“Desde os tempos antigos, imperadores sempre atenderam e ouviram opiniões diferentes. Acredito que você entenda minha intenção ao lhe contar isso. De agora em diante, sempre que política for discutida, devemos identificar que benefícios podemos haurir com tais comentários. A opinião das pessoas é preciosa e não devemos punir os que falam somente porque usam palavras impróprias. Chen Ying tem um coração mau e é incapaz de me ajudar a implementar uma política mais gentil, você deve ter cuidado com ele. Gao Wenya é sincero e direto e sua honestidade deve ser elogiada. O ministro deve avaliá-lo e promovê-lo.”

(Da obra Histórias clássicas e audiências, de Yu Jideng, Dinastia Ming)

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