Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês – Capítulo 9

28/12/2004 03:00 Atualizado: 28/04/2022 14:19

A NATUREZA INESCRUPULOSA DO PARTIDO COMUNISTA CHINÊS

Este é o nono dos Nove Comentários

Original em chinês, 19 de novembro de 2004

Atualizado em 28 de abril de 2022

Prefácio

O movimento comunista, que tem feito um grande estardalhaço por quase um século, trouxe à humanidade somente guerra, pobreza, brutalidade e ditadura.

Com a queda da União Soviética e dos partidos comunistas da Europa Oriental no fim do século passado, esse drama desastroso e ultrajante finalmente entrou em seu último estágio. Dos cidadãos comuns ao secretário-geral do Partido Comunista, ninguém mais acredita no mito do comunismo.

O regime comunista passou a existir não devido a um “mandato divino” [1] nem como fruto de eleição democrática. Hoje, com a sua ideologia destruída, a legitimidade de seu reinado está enfrentando um desafio sem precedentes.

O Partido Comunista Chinês (PCCh) não quer deixar o palco da história em conformidade com a tendência da história. Ao invés disso, está usando métodos brutais desenvolvidos ao longo de décadas de campanhas políticas para renovar sua luta pela legitimidade e reviver seu mandato agonizante.

As políticas de reforma e abertura do Partido Comunista Chinês disfarçam uma intenção desesperada de manter seu interesse de grupo e seu regime totalitário. Apesar de fortes restrições, as conquistas econômicas conseguidas com o trabalho duro do povo chinês nos últimos 20 anos não convenceram o Partido Comunista Chinês a deixar seus métodos assassinos. Em lugar disso, o Partido Comunista Chinês roubou essas conquistas e as usou para revalidar seu regime, fazendo seu comportamento invariavelmente sem princípios ainda mais decepcionante e desorientador. O que é mais alarmante é que o Partido Comunista Chinês está destruindo as bases morais de toda a nação, tentando transformar todo cidadão chinês em um conspirador e criando um clima favorável para o Partido Comunista Chinês “avançar ao longo do tempo”.

Hoje, neste momento histórico, é especialmente importante que nós entendamos claramente por que o Partido Comunista Chinês age como um bando de criminosos, para podermos expor sua natureza perversa, para que a nação chinesa consiga estabilidade e paz duradouras e entre em uma era livre do Partido Comunista Chinês o mais rápido possível, construindo um futuro de renovado esplendor.

I. A natureza sem escrúpulos do Partido Comunista Chinês nunca muda

Para quem é feita a reforma do PCCh?

Ao longo da história, sempre que o Partido Comunista Chinês encontrava crises, ele demonstrava alguns traços de melhora, fazendo o povo criar ilusões sobre ele. Sem exceção, as ilusões foram despedaçadas uma após a outra. Hoje, o Partido Comunista Chinês está atrás de benefícios de curto prazo e, fazendo assim, criou um show de prosperidade econômica que, mais uma vez, persuadiu o povo a acreditar em fantasias sobre ele. Entretanto, os conflitos fundamentais entre os interesses do Partido Comunista Chinês e os da nação e do povo determinam que essa falsa prosperidade não durará. A “reforma” que o Partido Comunista Chinês prometeu tem um propósito claro: manter seu regime. É uma reforma manca, uma mudança na superfície, não na essência. Por debaixo desse desenvolvimento desigual repousa uma grande crise social. Uma vez que a crise venha à tona, a nação e o povo sofrerão mais uma vez.

Com a mudança da liderança, a nova geração de líderes do Partido Comunista Chinês não tem parte na revolução comunista e, por isso, possui menos prestígio e credibilidade para administrar a nação. No meio dessa crise de legitimidade, a proteção dos interesses do Partido tem se tornado cada vez mais a garantia básica da manutenção de interesses de indivíduos dentro do Partido Comunista Chinês. A natureza do Partido Comunista Chinês é egoísta. Ele não admite restrições. Esperar que um Partido assim possa se devotar a desenvolver o país pacificamente é ilusão.

Consideremos o que o jornal People’s Daily, o porta-voz do Partido Comunista Chinês, disse na primeira página de 12 de julho de 2004: “As dialéticas históricas ensinaram aos membros do Partido Comunista Chinês o seguinte: as coisas que devem ser mudadas precisam mudar, caso contrário se seguirá a deterioração; as que não devem ser mudadas precisam permanecer inalteradas, caso contrário isso levará à autodestruição”.

O que é que deveria permanecer inalterado? O People’s Daily explica: “A linha básica do Partido de ‘um centro, dois pontos básicos’ precisa durar de forma sólida por cem anos sem qualquer vacilação”. [2]

O povo não necessariamente entende o que quer dizer o “centro” e os “pontos básicos”, mas todos sabem que a determinação do espectro comunista de manter seu próprio interesse e a ditadura nunca muda. O comunismo foi derrotado globalmente e está destinado a se tornar cada vez mais moribundo. Entretanto, quanto mais corrupta uma coisa se torna, mais destrutiva ela fica em sua luta agonizante. Discutir propostas democráticas com o Partido Comunista é o mesmo que pedir a um tigre que mude sua pele.

O que a China faria sem o Partido Comunista?

Enquanto o Partido Comunista Chinês declina, as pessoas estão descobrindo inesperadamente que, por décadas, o espectro maligno do Partido Comunista Chinês, com seus métodos criminosos constantemente mutáveis, incutiu seus elementos perversos em todos os aspectos da vida das pessoas.

Na época da morte de Mao Tsé-Tung, muitos chineses choraram convulsivamente diante da foto de Mao perguntando: “Como a China pode continuar sem o Presidente Mao?” Ironicamente, 20 anos mais tarde, quando o Partido Comunista perdeu a legitimidade de governar o país, o Partido Comunista Chinês espalhou uma nova rodada de propaganda, fazendo o povo novamente se perguntar com ansiedade: “O que a China faria sem o Partido Comunista?”

Na realidade, o controle político penetrante do Partido Comunista Chinês marcou tão profundamente a atual cultura e a mentalidade dos chineses que até o critério com que o povo julga o Partido Comunista Chinês tem a marca do Partido Comunista Chinês – ou até veio do Partido Comunista Chinês. Se no passado o Partido Comunista Chinês controlava o povo, incutindo seus elementos no meio dele, o Partido Comunista Chinês agora está colhendo o que plantou, uma vez que esses elementos incutidos na mente das pessoas foram digeridos e absorvidos por todas as suas células. As pessoas pensam e julgam o certo e o errado de acordo com a lógica do Partido Comunista Chinês. Com relação à matança dos estudantes que protestavam em 4 de junho de 1989, conduzida pelo Partido Comunista Chinês, algumas pessoas disseram: “Se eu fosse Deng Xiaoping, eu também reprimiria o protesto com tanques”. Na perseguição ao Falun Gong, algumas pessoas estão dizendo: “Se eu fosse Jiang Zemin, eu também eliminaria o Falun Gong”. Sobre a proibição da liberdade de expressão, algumas pessoas dizem: “Se eu fosse o Partido Comunista Chinês, eu faria a mesma coisa”. A verdade e a consciência desapareceram, ficando somente a lógica do Partido Comunista Chinês. Esse tem sido um dos mais cruéis e abomináveis métodos usados pela natureza inescrupulosa do Partido Comunista Chinês. Enquanto suas toxinas morais incutidas permanecerem no espírito das pessoas, ele poderá nutrir sua existência iníqua.

“O que a China faria sem o Partido Comunista Chinês?” Essa forma de pensar se encaixa precisamente no objetivo do Partido Comunista Chinês de fazer o povo pensar com sua lógica.

A China manteve uma civilização de cinco mil anos sem o Partido Comunista Chinês. Na verdade, nenhum país no mundo pararia seu avanço social pela queda de um regime específico. Entretanto, depois de décadas do regime do Partido Comunista Chinês, as pessoas não reconhecem mais esse fato. A propaganda prolongada do Partido Comunista Chinês treinou as pessoas a pensarem como se o Partido fosse a mãe delas. A política onipresente do Partido Comunista Chinês fez as pessoas incapazes de conceber a vida sem o Partido Comunista Chinês.

Sem Mao Tsé-Tung, a China não caiu. A China cairá sem o Partido Comunista Chinês?

Qual é a verdadeira fonte de desordem?

Muitas pessoas conhecem e não gostam do comportamento maquiavélico do Partido Comunista Chinês e detestam suas lutas e mentiras. Mas, ao mesmo tempo, temem os movimentos políticos do Partido Comunista Chinês e a desordem resultante, receando que o caos venha visitar a China novamente. Assim, uma vez que o Partido Comunista Chinês ameaça o povo com “desordem”, as pessoas mergulham na aceitação silenciosa do regime do Partido Comunista Chinês e se sentem impotentes face ao poder despótico do Partido Comunista Chinês.

Na realidade, com seus milhões de soldados e policiais armados, o Partido Comunista Chinês é a verdadeira fonte da desordem. Cidadãos comuns não têm nem motivo nem capacidade para iniciar uma desordem. Somente o repressivo Partido Comunista Chinês seria tão imprudente a ponto de, por qualquer motivo, mergulhar o país em desordem. “A estabilidade é mais importante que qualquer outra coisa” e “Cortar na raiz todos os elementos de instabilidade”, esses slogans se tornaram a base teórica da repressão do Partido Comunista Chinês ao povo. Quem é a maior causa de instabilidade na China? Não é o Partido Comunista Chinês o especialista em tirania? O Partido Comunista Chinês instiga a desordem e, depois, utiliza o caos que criou para coagir as pessoas. Essa é uma atitude padrão de todo criminoso.

II. O Partido Comunista Chinês sacrifica o desenvolvimento econômico

Tirando vantagem das conquistas do trabalho duro do povo

O Partido Comunista Chinês tenta legitimar mentiras a respeito do desenvolvimento econômico dos últimos 20 anos. Na realidade, esse desenvolvimento foi gradualmente conseguido pelo povo chinês depois que os grilhões do Partido Comunista Chinês foram minimamente relaxados e, portanto, não tem nada a ver com um mérito próprio do Partido Comunista Chinês. Entretanto, o Partido Comunista Chinês reivindica para si esse desenvolvimento econômico, querendo que o povo seja grato por isso, como se nenhum desenvolvimento pudesse ter acontecido sem o Partido Comunista Chinês. Na verdade, todos sabemos que vários países não comunistas alcançaram um crescimento econômico mais rápido há muito tempo.

Os ganhadores de medalhas de ouro olímpicas são obrigados a agradecer ao Partido. O Partido não hesita em achar meios de forjar a imagem de “grande nação dos esportes” para elogiar a si mesmo. A China sofreu bastante na epidemia do SARS, mas o People’s Daily informou que a China venceu o vírus “baseados na teoria básica, na linha básica, no princípio básico e na experiência básica do Partido”. O lançamento da espaçonave chinesa Shenzhou-V foi realizado por profissionais de ciência e tecnologia astronáutica, mas o Partido Comunista Chinês usou esse evento como evidência para provar que somente o Partido Comunista Chinês poderia conduzir o povo chinês a entrar no ranque dos países poderosos do mundo. Quando a China sediou os Jogos Olímpicos de 2008, que foi na verdade um “sinal de paz” dado pelos países ocidentais para incentivar a China a melhorar seus direitos humanos, o Partido Comunista Chinês usou isso para fortalecer sua reivindicação de legitimidade e ter um pretexto para reprimir o povo. O “grande potencial de mercado” da China, de que os investidores estrangeiros estão atrás, reside na capacidade de consumo de sua população de 1.3 bilhões de pessoas. O Partido Comunista Chinês tira vantagem desse potencial e o transforma em uma arma afiada a ser utilizada para coagir a sociedade ocidental a cooperar com seu regime.

O Partido Comunista Chinês atribui tudo de ruim às forças reacionárias e aos motivos ocultos dos indivíduos enquanto atribui todo crédito à liderança do Partido. O Partido Comunista Chinês fará uso da mínima conquista para tornar a legitimidade da sua reivindicação mais atrativa. Até as transgressões do Partido Comunista Chinês se tornam algo “bom” para servir a seus propósitos. Por exemplo, quando a verdade sobre o alastramento da AIDS não pôde mais ser acobertada, o Partido Comunista Chinês de repente criou uma nova identidade. Ele mobilizou cuidadosamente sua máquina de propaganda, utilizando todos, desde atores bem conhecidos ao secretário-geral do Partido, para pintar o Partido Comunista Chinês, que na verdade foi o culpado principal, como uma bênção para os pacientes, um destruidor da AIDS e um desafio para a doença. Ao tratar um assunto tão sério de vida e morte, tudo que o Partido Comunista Chinês pôde pensar foi como usar a questão para glorificar a si próprio. Somente um conspirador tão corrupto como o Partido Comunista Chinês seria capaz de comportamento tão perverso, imprudente e desleal, tirando vantagem e desconsiderando completamente a vida humana.

Desvantagem econômica causada por comportamentos míopes

Enfrentando séria “crise de legitimidade”, o Partido Comunista Chinês, para manter seu regime, deu início a políticas de reforma e abertura nos anos 80. Sua avidez por sucesso rápido colocou a China em desvantagem, denominada pelos economistas como “maldição do retardatário”.

O conceito de “maldição do retardatário”, ou “vantagem do retardatário” como alguns estudiosos costumam chamar, refere-se ao fato de que países subdesenvolvidos que começaram a se desenvolver tardiamente podem imitar os países desenvolvidos em muitos aspectos. A imitação pode acontecer de duas formas: imitação do sistema social ou imitação dos modelos tecnológicos e industriais. Imitar um sistema social geralmente é difícil, pois colocaria em risco os interesses adquiridos de alguns grupos sociais ou políticos. Assim, os países subdesenvolvidos têm tendência a imitar as tecnologias dos países desenvolvidos. Embora a imitação tecnológica possa gerar crescimento econômico em curto prazo, ela pode resultar em muitos riscos difíceis de prever ou até em fracasso no desenvolvimento em longo prazo.

É precisamente a “maldição do retardatário”, um caminho para o fracasso, o que o Partido Comunista Chinês tem seguido. Durante as duas décadas passadas, a “imitação tecnológica” adotada pela China levou a algumas conquistas, que foram reivindicadas para vantagem própria do Partido Comunista Chinês para provar sua legitimidade e continuar a resistir à reforma política que prejudicaria seus interesses. Dessa forma, os interesses em longo prazo da nação têm sido sacrificados.

Um custo doloroso para o desenvolvimento econômico do Partido Comunista Chinês

Enquanto o Partido Comunista Chinês se gaba constantemente dos seus avanços econômicos, na verdade, a posição econômica da China no mundo, hoje, é inferior à do reinado de Qianlong, na Dinastia Qing (1711-1799). Durante o período de Qianlong, o PIB da China correspondia a 51% do total mundial. Em 1911, quando o Dr. Sun Yatsen fundou a República da China (período Kuomintang ou KMT), o PIB da China correspondia a 27% do total mundial. Em torno de 1923, esse valor caiu mais, mas ainda estava acima de 12%. Em 1949, quando o Partido Comunista Chinês tomou o controle, a porcentagem era de 5,7%, porém, em 2003, o PIB da China era inferior a 4% do total mundial. No entanto, diferente do declínio econômico do período KMT, que foi ocasionado por várias décadas de guerra, o contínuo declínio econômico durante o regime do Partido Comunista Chinês ocorreu em tempos pacíficos.

Hoje, para legitimar seu poder, o Partido Comunista Chinês almeja sucesso rápido e benefícios imediatos. A deformada reforma econômica que o Partido Comunista Chinês lançou para salvaguardar seus interesses tem custado muito caro ao país. O rápido crescimento econômico dos últimos quase 30 anos foi, de forma geral, construído sob a utilização excessiva ou o desperdício de recursos, tendo sido conquistado à custa da destruição do meio ambiente. Uma porção considerável do PIB da China foi conseguida sacrificando as oportunidades das gerações futuras. Em 2003, a China contribuiu com menos de 4% à economia mundial, mas seu consumo de aço, cimento e outros materiais chegou a um terço do total do consumo global. [3]

Do início dos anos 80 até fins dos anos 90, o desmatamento na China cresceu de pouco mais de 1000 para 2460 km². As terras férteis per capita também foram reduzidas de cerca de 2 mu, em 1980, para 1,43 mu, em 2003. [4] O rápido surgimento de cercamentos de terra para o desenvolvimento fez a China perder 100 milhões de mu de terra cultivável em apenas alguns anos. Entretanto, somente 43% da terra confiscada está sendo realmente usada. Atualmente, a quantidade total de esgoto liberado é de 43,95 bilhões de toneladas, ultrapassando em 82% a capacidade ambiental. Nos sete maiores sistemas fluviais, 40,9% da água não é própria para o consumo, nem para o homem nem para o gado. 75% dos lagos estão poluídos e produzem vários graus de eutrofização. [5] Os conflitos entre o homem e a natureza na China nunca foram tão intensos como hoje. Nem a China nem o mundo podem suportar um crescimento tão doentio. Iludidos pelo esplendor superficial de altos prédios e mansões, as pessoas ignoram a iminente crise ecológica. Entretanto, quando chegar a hora de a natureza acertar a conta com os seres humanos, isso trará consequências desastrosas para a nação chinesa.

Fazendo uma comparação, quando a Rússia abandonou o comunismo, foram adotadas ao mesmo tempo reformas políticas e econômicas. Depois de passar por um período de agonia, ela iniciou um rápido desenvolvimento. De 1999 a 2003, o PIB da Rússia cresceu um total de 29,9%. O padrão de vida de seu povo melhorou de forma significativa. Os círculos empresariais do ocidente começaram não somente a discutir o “fenômeno econômico russo”, mas também começaram a investir amplamente na Rússia, o novo hotspot. A posição da Rússia entre as nações mais atrativas para investimentos pulou da 17ª posição, em 2002, para a 8ª posição em 2003, tornando-se, pela primeira vez, uma das dez nações mais populares para investimentos no mundo.

Até a Índia, um país que, para a maioria dos chineses, é cheio de pobreza e conflitos étnicos, alcançou um desenvolvimento significativo e uma taxa de crescimento de 8% ao ano desde sua reforma econômica, em 1991. A Índia tem um sistema legal relativamente completo em uma economia de mercado, um sistema financeiro saudável, um sistema democrático bem desenvolvido e uma mentalidade pública estável. A comunidade internacional tem reconhecido a Índia como um país de grande potencial de desenvolvimento.

Por outro lado, o Partido Comunista Chinês se envolve em reforma econômica sem reforma política. A falsa aparência de uma economia que floresce em curto prazo tem impedido a natural “evolução dos sistemas sociais”. É essa reforma incompleta que tem causado uma desigualdade crescente na sociedade chinesa e aumentado os conflitos sociais. Sem sistemas sociais estáveis, os ganhos financeiros conquistados pelo povo não estão protegidos. Além disso, no processo de privatização das propriedades do Estado, os controladores do poder do Partido Comunista Chinês têm usado suas posições para encherem seus próprios bolsos.

O Partido Comunista Chinês engana os camponeses reiteradamente

O Partido Comunista Chinês contou com os camponeses para ganhar o poder. Os residentes rurais nas áreas controladas pelo Partido Comunista Chinês, no início de seu estabelecimento nessas áreas, dedicaram tudo o que tinham ao Partido Comunista Chinês. Mas desde que o Partido Comunista Chinês obteve o controle do país, os camponeses têm experimentado forte discriminação.

Depois que o Partido Comunista Chinês estabeleceu seu governo, ele adotou um sistema muito injusto: o sistema de registro residencial. O sistema classifica forçosamente as pessoas em populações rurais e não rurais, criando uma separação e oposição sem sentido dentro do país. Os camponeses não têm seguro saúde, auxílio desemprego, auxílio aposentadoria, e não podem tomar empréstimos em bancos. Os camponeses são a classe mais pobre na China, mas também a classe que carrega a carga tributária mais pesada. Os camponeses têm que pagar um fundo obrigatório de previdência, fundo de bem estar social, fundo de gestão administrativa, taxa extra de educação, taxa de controle de natalidade, taxa de treinamento e organização militar, taxa de construção de estradas e taxa de compensação do serviço militar. Além dessas taxas, eles também têm que vender, como exigência obrigatória, parte dos grãos que produzem a uma taxa fixa ao Estado e tem que pagar taxa de agricultura, taxa de terra, taxa especial de produção local e taxa de abatimento de gado, além de outros numerosos impostos. Em contraste, a população não rural não paga essas taxas e impostos.

No início de 2004, o primeiro ministro da China, Wen Jiabao, emitiu o “Documento Nº 1” declarando que a China rural enfrentava o período mais difícil desde o início da reforma econômica, em 1978. A renda da maioria dos camponeses havia estagnado ou caído. Eles tinham se tornado mais pobres e a diferença de renda entre os residentes urbanos e rurais continuava a alargar.

Em uma fazenda de árvores, a leste da província de Sichuan, autoridades superiores distribuíram 500 mil yuanes (aproximadamente 60.500 dólares) para um projeto de reflorestamento. Os responsáveis pela fazenda, primeiro, colocaram 200 mil yuanes nos próprios bolsos e, depois, aplicaram os restantes 300 mil yuanes no plantio de árvores. Mas como o dinheiro foi sendo desviado conforme passava por cada nível do governo, no final muito pouco foi deixado para os camponeses locais que fizeram o verdadeiro plantio das árvores. O governo não precisou se preocupar se os camponeses recusariam trabalhar no projeto por causa dos fundos inadequados. Os camponeses estavam tão empobrecidos que eles trabalhariam por muito pouco dinheiro. Essa é uma das razões por que os produtos feitos na China são tão baratos.

Usando os interesses econômicos para pressionar os países ocidentais

Muitas pessoas acreditam que o comércio com a China irá promover os direitos humanos, liberdade de expressão e reforma democrática na China. Depois de mais de uma década, está claro que essa suposição é somente uma ilusão. Uma comparação entre princípios para se fazer negócios na China e no Ocidente nos dá um exemplo comum. A justiça e transparência das sociedades ocidentais são substituídas pelo nepotismo, suborno e fraude na China. Muitas corporações ocidentais se tornaram grandemente culpadas por exacerbar ainda mais a corrupção na China. Algumas empresas até ajudam o Partido Comunista Chinês a esconder suas violações dos direitos humanos e a perseguição a seu povo.

O Partido Comunista Chinês atua como máfia jogando a carta econômica na diplomacia estrangeira. Se o contrato de construção da aeronave chinesa será dado à França ou aos Estados Unidos, depende de qual país ficará quieto sobre a questão dos direitos humanos do Partido Comunista Chinês. Muitos homens de negócios e políticos ocidentais são atraídos e controlados pelos lucros econômicos provenientes da China. Algumas companhias de tecnologia de informação dos EUA forneceram produtos especializados ao Partido Comunista Chinês para bloquear a internet. Para conseguir entrar no mercado chinês, alguns websites da internet concordaram em se autocensurar e em filtrar as informações não desejadas pelo Partido Comunista Chinês.

De acordo com dados do Ministério do Comércio da China, em finais de abril de 2004, a China viu um total de 990 bilhões de dólares em investimento estrangeiro em vários contratos. A imensa “transfusão de sangue” para a economia do Partido Comunista Chinês vinda do capital estrangeiro é perceptível. Mas no processo de investimento, o capital estrangeiro não trouxe os conceitos de democracia, liberdade e direitos humanos como princípios fundamentais para o povo chinês. O Partido Comunista Chinês se aproveita disso em forma de propaganda sobre a cooperação incondicional dos investidores e governos estrangeiros e da adulação de alguns países. Tirando proveito da prosperidade econômica superficial da China, os funcionários do Partido Comunista Chinês se tornaram extremamente hábeis em conluiar com empresas para dividir a riqueza do Estado e bloquear as reformas políticas.

III. As técnicas de lavagem cerebral do Partido Comunista Chinês evoluíram de não dissimuladas para “refinadas”

É comum ouvir pessoas dizendo: “Eu sei que o Partido Comunista Chinês mentiu muito frequentemente no passado, mas desta vez ele está dizendo a verdade”. Ironicamente, fazendo um retrospecto, isso era o que as pessoas diziam cada vez que o Partido Comunista Chinês cometia um erro grave no passado. Isso reflete a habilidade que o Partido Comunista Chinês desenvolveu ao longo das décadas em usar mentiras para enganar o povo.

O povo desenvolveu alguma resistência para as grandes fábulas do Partido Comunista Chinês. Em resposta, a fabricação e a propaganda do Partido Comunista Chinês ficaram mais sofisticadas e “profissionais”. Evoluindo a partir da propaganda em estilo slogan do passado, as mentiras do Partido Comunista Chinês se tornaram mais “refinadas” e sutis. Especialmente sob as condições do bloqueio de informações que o Partido Comunista Chinês instituiu em toda a China, ele fabricou histórias baseadas em fatos parciais para confundir o público, o que é ainda mais prejudicial e enganador do que fábulas.

Chinascope, um jornal de língua inglesa, publicou um artigo em outubro de 2004 que analisa casos em que o Partido Comunista Chinês usa meios mais sutis de fabricação de mentiras para encobrir a verdade. Quando o SARS estourou na China Continental, em 2003, o mundo suspeitou que a China estivesse escondendo informações sobre a epidemia, embora o Partido Comunista Chinês repetidamente recusasse admitir isso. Para descobrir se a China tinha sido verdadeira nas notícias sobre o SARS, o autor do artigo leu todos os 400 outros artigos sobre o SARS que foram noticiados no website da Xinhua, a agência de notícias porta-voz do Partido Comunista Chinês, desde o começo de abril de 2003.

Essas notícias contaram a seguinte história: assim que o SARS apareceu, o governo, nos níveis central e local, mobilizou especialistas para dar tratamento imediato aos pacientes, que foram liberados dos hospitais assim que se recuperaram. Em resposta aos criadores de problemas que incitaram as pessoas a estocar mercadoria e evitar sair de casa quando a doença se espalhasse, o governo não perdeu tempo para deter os rumores e tomar medidas para prevenir que não se espalhassem, assim assegurando efetivamente a ordem social. Embora um número muito pequeno de forças anti-China suspeitasse que o governo chinês escondesse a realidade, a maior parte dos países e das pessoas não acreditava nesses rumores. A vindoura Feira de Comércio de Guangzhou teria a maior participação de empresas do mundo inteiro até o momento; os turistas estrangeiros confirmaram que era seguro viajar para a China. Em particular, os especialistas da Organização Mundial de Saúde [que foi enganada pelo Partido Comunista Chinês] declararam em público que o governo chinês tinha sido acessível em cooperar e tomar as medidas adequadas no tratamento do SARS, então não haveria problemas. E especialistas deram o aval [depois de 20 dias de atraso] da inspeção local na província de Guangdong.

Esses mais de 400 artigos deram ao autor a impressão de que o Partido Comunista Chinês tinha sido transparente durante esses quatro meses, tinha agido com responsabilidade para proteger a saúde das pessoas e tinha convencido as pessoas que não havia escondido nada. Entretanto, em 20 de abril de 2003, o Serviço de Informação do Conselho Estatal anunciou, em sua conferência de imprensa, que o SARS havia na verdade estourado na China e então indiretamente admitiu que o governo estava acobertando a epidemia. Somente então esse autor viu a verdade e entendeu os métodos enganosos e baixos usados pelo Partido Comunista Chinês, os quais também “avançaram com o tempo”.

Sobre a eleição geral em Taiwan, o Partido Comunista Chinês, usando a mesma sutil e “refinada” abordagem, sugeriu que uma eleição presidencial levaria a desastres, aumento das taxas de suicídio, queda nos mercados de ações, aumento de “doenças estranhas”, disfunções mentais, emigração dos habitantes da ilha, rixas familiares, atitudes indiferentes em relação à vida, um mercado em depressão, tiros indiscriminados nas ruas, protestos e manifestações, cerco ao palácio presidencial, agitação social, farsa política, etc. O Partido Comunista Chinês enchia diariamente a cabeça das pessoas na China Continental com essas ideias na tentativa de fazer as pessoas acreditarem que todas essas calamidades são o resultado desastroso de uma eleição e que a China nunca deveria propor uma eleição democrática.

Sobre a questão do Falun Gong, o Partido Comunista Chinês demonstrou um nível de habilidade ainda maior nas mentiras elaboradas para incriminar o Falun Gong. As encenações fabricadas pelo Partido Comunista Chinês vieram uma após a outra. Não é de se surpreender que tantos chineses tenham sido enganados. A propaganda baixa do Partido Comunista Chinês foi tão enganosa que as vítimas acreditaram nas mentiras pensando que tinham a verdade nas mãos.

A propaganda de lavagem cerebral do Partido Comunista Chinês ao longo das décadas passadas se tornou mais “refinada” e sutil em iludir – e isso é uma extensão natural da sua natureza inescrupulosa.

IV. A hipocrisia do Partido Comunista Chinês nos direitos humanos

Da usurpação da democracia para chegar ao poder à falsa democracia para manter um poder despótico

“Em uma nação democrática, a soberania deve estar nas mãos do povo, o que está em conformidade com os princípios do Céu e da Terra. Se uma nação pretende ser democrática, e, no entanto, a soberania não está com seu povo, isso definitivamente não está no caminho certo e somente pode ser considerado como um desvio, e essa nação não é uma nação democrática… como poderia a democracia ser possível sem o fim do regime do Partido e sem uma eleição popular? Devolva ao povo os direitos do povo!”

Por acaso, essa citação soa como um artigo escrito por “inimigos estrangeiros”, tentando acabar com o Partido Comunista Chinês? Na verdade, essa declaração vem de um artigo da Xinhua Daily, o jornal oficial do Partido Comunista Chinês, em 27 de setembro de 1945.

O Partido Comunista Chinês, que apregoou “eleição popular” e demandou “devolva ao povo os direitos do povo”, vem tratando o “voto popular” como um tabu desde que usurpou o poder. O povo, que supostamente é “o mestre e dono do Estado”, não tem o direito de tomar suas próprias decisões. Não há  palavras para descrever a natureza inescrupulosa do Partido Comunista Chinês.

Se alguém acha que o que está feito, está feito e que o culto maligno do Partido Comunista Chinês que floresceu matando e governando a nação com mentiras irá se reformar, se tornar benevolente, e desejar “devolver ao povo os direitos do povo”, essa pessoa está enganada. Vamos ouvir o que o People’s Daily, o porta-voz do Partido Comunista Chinês tinha a dizer em 23 de novembro de 2004, 60 anos depois da declaração pública mencionada acima: “Um controle firme da ideologia é a base política e ideológica essencial para a consolidação do regime do Partido”.

Recentemente, o Partido Comunista Chinês propôs um novo “Princípio dos Três Nãos”, [6] sendo o primeiro deles o “Desenvolvimento sem debates”. “Desenvolvimento” é mentira, mas “sem debates”, que enfatiza “uma voz, uma assembleia”, é o propósito verdadeiro do Partido Comunista Chinês.

Quando Mike Wallace, o conhecido correspondente da CBS, perguntou a Jiang Zemin, em 2000, porque a China não tinha realizado eleições populares, Jiang respondeu: “O povo chinês tem baixa educação”.

Entretanto, em 25 de fevereiro de 1939, o Partido Comunista Chinês falou no seu Xinhua Daily: “Eles (o KMT) pensam que a política democrática na China não será realizada hoje, mas daqui a alguns anos. Eles esperam que a política democrática possa esperar até que os níveis de conhecimento e educação do povo chinês alcancem os níveis dos países democráticos burgueses da Europa e América… mas apenas sob o sistema democrático será mais fácil educar e treinar as pessoas”.

A diferença hipócrita entre o que a Xinhua disse em 1939 e o que Jiang Zemin disse em 2000 retrata a verdadeira imagem da natureza iníqua do Partido Comunista Chinês.

Depois do Massacre da Praça Tiananmen, em 1989, o Partido Comunista Chinês reentrou no cenário mundial com uma reputação deplorável a respeito dos direitos humanos. A história deu ao Partido Comunista Chinês uma escolha. Ou ele poderia respeitar seu povo e verdadeiramente melhorar os direitos humanos, ou continuar a cometer abusos dentro da China enquanto finge ao mundo lá fora que respeita os direitos humanos para evitar uma condenação internacional.

Infelizmente, em coerência com sua natureza despótica, o Partido Comunista Chinês escolheu o segundo caminho sem hesitar. Ele reuniu e sustentou um grande número de talentosos chineses, porém inescrupulosos, nos campos científico e religioso e os direcionou para difundirem propaganda enganosa no exterior que promovesse o falso progresso do Partido Comunista Chinês nos direitos humanos. Ele fabricou uma gama de direitos falaciosos como “o direito de sobrevivência”, ou direitos a abrigo e comida. O argumento foi assim: Quando o povo está faminto, ele não tem direito de falar? Mesmo que o faminto não possa falar, não será permitido para os que comeram falarem pelo faminto? O Partido Comunista Chinês até tentou enganar o povo chinês e as democracias ocidentais mentindo sobre os direitos humanos, tendo até mesmo a audácia de dizer que “o momento atual é o melhor período dos direitos humanos na China”.

O Artigo 35 da Constituição da China estipula que o cidadão da República Popular da China tem direito à liberdade de expressão, publicação, assembleia, associação, protesto e manifestação. O Partido Comunista Chinês está simplesmente fazendo jogos de palavras. Sob o regime do Partido Comunista Chinês, um incontável número de pessoas foi destituído de seus direitos de crença, discurso, publicação, assembleia e defesa legal. O Partido Comunista Chinês até ordenou que a apelação de certos grupos fosse considerada ilegal. Em mais de uma ocasião, em 2004, alguns grupos civis apelaram para fazer manifestação em Pequim. Ao invés de aprovar, o governo prendeu os apeladores. A política de “um país, dois sistemas” afirmada pelo Partido Comunista Chinês para Hong Kong é também outro ardil. O Partido Comunista Chinês fala em não fazer mudanças em Hong Kong por 50 anos, no entanto, já tentou mudar os dois sistemas para um sistema ao tentar passar uma legislação tirânica, a Lei Básica Artigo 23, somente cinco anos depois do retorno de Hong Kong para a China. [7]

O novo plano sinistro do Partido Comunista Chinês é usar uma simulação de “relaxamento no discurso” para encobrir a extensão do monitoramento e controle maciço. Os chineses agora parecem expressar seus pensamentos mais livremente e, além disso, a internet tem permitido que as notícias viajem mais rápido. Então, o Partido Comunista Chinês alega que agora permite a liberdade de expressão e um grande número de pessoas acredita nisso. Essa é uma falsa aparência. Não é que o Partido Comunista Chinês tenha se tornado benevolente; pelo contrário,antes, o Partido Comunista Chinês não pode parar o desenvolvimento social e o avanço tecnológico. Observemos o papel que o Partido Comunista Chinês desempenha quanto à internet: ele está bloqueando websites, filtrando informações, monitorando “chats”, controlando e-mails e incriminando usuários da rede. Tudo isso é de natureza regressiva. Hoje, com a ajuda de alguns capitalistas que desconsideram os direitos humanos e a consciência, a polícia do Partido Comunista Chinês foi equipada com alta tecnologia permitindo que ela monitore de dentro de um carro patrulha qualquer movimento que o usuário da rede faça. Quando olhamos para o degenerado Partido Comunista Chinês cometendo atos baixos em plena luz do dia no contexto do movimento global em direção à liberdade democrática, como podemos esperar qualquer progresso nos direitos humanos? O próprio Partido Comunista Chinês diz: “No exterior relaxa, mas internamente aperta”. A natureza inescrupulosa do Partido Comunista Chinês nunca mudou.

Para criar uma boa imagem junto à Comissão das Nações Unidas sobre Direitos Humanos, em 2004, o Partido Comunista Chinês encenou uma série de eventos em que punia severamente os que abusavam dos direitos humanos. Os eventos, entretanto, eram para os olhos do estrangeiro e não tinham substância. Isso porque, na China, quem mais abusa dos direitos humanos é o próprio Partido Comunista Chinês, bem como seu ex-secretário-geral Jiang Zemin, o antigo secretário da Comissão Política e Judiciária Luo Gan, o Ministro Zhou Yongkang e o Vice-Ministro Liu Jing do Ministério de Segurança Pública. O show sobre eles punindo os violadores dos direitos humanos é como um ladrão gritando: “Pega o ladrão!”

Uma analogia poderia ser feita com um estuprador em série que, quando fora da vista do público, está acostumado a atacar dez garotas por dia. Então, quando há gente demais ao redor, ele ataca somente uma garota em frente à multidão. Pode o violentador dizer que mudou para melhor? A mudança de atacar fora da vista do público para fazer isso em público apenas mostra que o estuprador é ainda mais vergonhoso que antes. A natureza dele não mudou. O que mudou é que não é mais tão fácil para ele cometer o crime.

O Partido Comunista Chinês é como esse violentador em série. A natureza ditatorial do Partido Comunista Chinês e seu medo instintivo de perder o poder determinam se ele irá ou não respeitar os direitos das pessoas. Os recursos humanos, materiais e financeiros usados para encobrir seus arquivos sobre direitos humanos, ultrapassam de longe seus esforços para verdadeiramente melhorar os direitos humanos. A indulgência do Partido Comunista Chinês em relação a massacres e perseguições sem razão por toda a China tem sido a maior infelicidade do povo chinês.

Disfarçando-se para cometer atos perversos enquanto se esconde por trás da “lei”

Para proteger os ganhos de grupos específicos, o Partido Comunista Chinês, por um lado, eliminou sua fachada anterior e abandonou completamente os trabalhadores, os camponeses e a população e, por outro lado, ele avança seus modos perversos e infames enquanto mais e mais os abusos dos direitos humanos são expostos à comunidade internacional. Para confundir o povo, o Partido Comunista Chinês tem usado vocabulário popular como “Estado de Direito”, “mercado”, “para o povo” e “reforma”. O Partido Comunista Chinês não consegue mudar sua natureza iníqua mesmo que se vista com “terno ocidental”. Essa imagem é ainda mais enganosa do que o Partido Comunista Chinês em um “terno estilo Mao”. No livro de George Orwell, “A Revolução dos Bichos” (publicado em 1945), os porcos aprenderam a ficar de pé e andar sobre duas pernas. A nova habilidade adquirida deu uma nova imagem aos porcos, mas não mudou a natureza deles.

  1. Fazendo leis e regulamentos que violam a Constituição chinesa

As leis e regulamentos inconstitucionais são passados às equipes de polícia em diversos níveis como “base legal” para obstruir os esforços das pessoas de parar a perseguição, ganhar liberdade e defender os direitos humanos.

  1. Problemas não-políticos são conduzidos com fins políticos

Um problema social comum pode ser elevado à proporção de “competir pelas massas com o Partido”, “trazer desgraça ao Partido e ao país”, “desordem” e “forças inimigas”. Uma questão não-política pode intencionalmente ser politizada para que o Partido Comunista Chinês possa usar movimentos políticos como ferramenta de propaganda para incitar o ódio no povo.

  1. Questões políticas são tratadas ardilosamente

O último complô do Partido Comunista Chinês para atacar cidadãos pró-democracia e intelectuais de pensamento independente foi criar armadilhas para aprisioná-los. Essas armadilhas incluem acusações falsas de ofensas civis como prostituição e evasão de impostos. Os promotores desse tipo de armadilha mantêm um perfil discreto para evitar condenação por parte de grupos externos. Esses crimes, que são suficientes para arruinar a reputação dos acusados, são usados para humilhar as vítimas em público.

A única mudança na natureza inescrupulosa do Partido Comunista Chinês, se houve alguma, é que ele se tornou ainda mais desumano e inescrupuloso.

O Partido Comunista Chinês mantém mais de um bilhão de pessoas reféns de sua lógica distorcida

Imagine que um criminoso imoral entre em uma casa e violente uma garota. No julgamento, esse criminoso se defende com o argumento de que não matou a vítima, somente a violentou. Pelo fato de matar ser pior do que violentar, ele argumenta que é inocente e que deveria ser solto imediatamente. Ele diz que as pessoas deveriam inclusive elogiá-lo por ter somente violentado e não matado.

Essa lógica soa ridícula. Entretanto, a lógica do Partido Comunista Chinês na defesa de seu Massacre da Praça Tiananmen, em 4 de junho de 1989, é exatamente a mesma do criminoso acima. O Partido Comunista Chinês argumentou que a “supressão dos estudantes” evitou uma  potencial “desordem interna” na China. Para evitar “desordem interna”, a supressão dos estudantes foi, portanto, justificada.

“Violentar ou matar, o que é melhor?” Quando um criminoso pergunta algo assim a um juiz no tribunal, isso indica quão sem vergonha é esse criminoso. Da mesma forma, na questão do Massacre da Praça Tiananmen, o Partido Comunista Chinês e seus comandados não refletiram se eram culpados por uma matança. Ao invés disso, eles perguntaram à sociedade o que é melhor: “Supressão dos estudantes ou desordem interna que possa levar à guerra civil?”

O Partido Comunista Chinês está no controle de toda máquina do Estado e de todos os meios de propaganda. Em outras palavras, os mais de 1,3 bilhões de chineses estão sendo mantidos reféns do Partido Comunista Chinês. Com esses reféns nas mãos, o Partido Comunista Chinês pode sempre argumentar sua “teoria para reféns” de que, se não suprimir certo grupo de pessoas, toda a nação estará em desordem ou desastre. Usando isso como desculpa, o Partido Comunista Chinês pode reprimir à vontade qualquer indivíduo ou grupo, pois sua supressão sempre será justificada. Oferecendo esses argumentos enganosos e essa lógica falaciosa, há um criminoso mais vergonhoso no mundo do que o Partido Comunista Chinês?

A cenoura e o bastão – da concessão de “liberdade” à escalada da supressão

Muitos chineses acham que usufruem de mais “liberdade” hoje do que antes, então eles têm esperança na melhora do Partido Comunista Chinês. De fato, o grau de liberdade concedido às pessoas depende do senso de crise do Partido Comunista Chinês. O Partido Comunista Chinês faria de tudo para manter os próprios interesses, inclusive dar ao povo a chamada democracia, liberdade ou direitos humanos.

Entretanto, sob a liderança do Partido Comunista Chinês, a chamada “liberdade” concedida pelo Partido Comunista Chinês, não é protegida por qualquer legislação. Essa “liberdade” é puramente uma ferramenta para enganar e controlar o povo em meio a uma tendência internacional pela democracia. Na essência, essa “liberdade” é um conflito irreconciliável com a ditadura do Partido Comunista Chinês. Uma vez que tal conflito está além do nível de tolerância do Partido Comunista Chinês, ele pode imediatamente destituir essa “liberdade”. Na história do Partido Comunista Chinês houve vários períodos nos quais a fala era relativamente livre, e cada um deles foi seguido por um período de estrito controle. Esses padrões cíclicos existem ao longo da história do Partido Comunista Chinês, demonstrando sua natureza maligna.

Na atual era da internet, se uma pessoa visitar o website oficial da Xinhua, agência de notícias pertencente ao Partido Comunista Chinês, ou o People’s Daily, de fato encontrará uma série de reportagens com informações negativas sobre a China. Primeiro, isso é porque há más notícias demais circulando rapidamente na China nestes dias e as agências de notícias precisam mostrar essas histórias para permanecerem confiáveis. Segundo,  o ponto de vista dessas reportagens coincide com os interesses do Partido Comunista Chinês, isto é, “uma crítica menor é de grande ajuda”. As reportagens sempre atribuem a causa das más notícias a certos indivíduos, não tendo nada a ver com o Partido, enquanto que creditam qualquer solução à liderança do Partido Comunista Chinês. O Partido Comunista Chinês habilmente controla o que reportar, o que não reportar, como reportar e quanto reportar – e se a mídia chinesa ou a mídia estrangeira controlada pelo Partido Comunista Chinês deve ou não reportar.

O Partido Comunista Chinês é especialista em manipular as más notícias e transformá-las em algo que pode ganhar o coração das pessoas. Muitos jovens na China Continental sentem que agora o Partido Comunista Chinês oferece um bom grau de liberdade de expressão e, então, adquirem esperanças e apreciam o Partido Comunista Chinês. Eles são vítimas das “refinadas” estratégias de controle da mídia iníqua do Estado. Além disso, criando uma situação caótica na sociedade chinesa e dando a ela certa exposição na mídia, o Partido Comunista Chinês pode convencer as pessoas de que somente o Partido Comunista Chinês pode controlar uma sociedade tão caótica e, assim, manipular as pessoas a endossarem o regime do Partido Comunista Chinês.

Portanto, não devemos pensar erroneamente que o Partido Comunista Chinês mudou por si próprio, mesmo se virmos alguns sinais de melhora nos direitos humanos. Na história, quando o Partido Comunista Chinês lutou para derrubar o governo KMT, ele fingiu estar lutando pela democracia da nação. A natureza maligna do Partido Comunista Chinês é tal que qualquer promessa sua não é digna de confiança.

V. Aspectos da natureza inescrupulosa do Partido Comunista Chinês

Vendendo o território da nação por vaidade e traindo o país sob o pretexto de “união nacional”

“Libertar Taiwan” e “Unificar Taiwan” têm sido os slogans de propaganda do Partido Comunista Chinês durante as últimas décadas. Por meio dessa propaganda, o Partido Comunista Chinês tem atuado como um nacionalista e patriota. O Partido Comunista Chinês de fato se preocupa com a integridade do território da nação? De modo algum. Taiwan é simplesmente um problema histórico causado pela luta entre o Partido Comunista Chinês e o KMT e é um meio usado pelo Partido Comunista Chinês para atingir seus adversários e ganhar o apoio popular.

Nos primeiros dias,  quando o Partido Comunista Chinês criou a “Soviética chinesa”, durante o governo do KMT, o Artigo 14 de sua Constituição dizia que “qualquer grupo étnico ou província dentro da China pode clamar independência”. Para agir de acordo com a União Soviética, o slogan do Partido Comunista Chinês na época era “Proteger a Soviética”. Durante a guerra Sino-Japonesa, o objetivo principal do Partido Comunista Chinês era criar oportunidade para se ampliar, mais do que lutar contra os invasores japoneses. Em 1945, o Exército Vermelho Soviético entrou no noroeste da China e cometeu roubo, assassinato e estupro, mas o Partido Comunista Chinês não disse uma palavra de desaprovação. Da mesma forma, quando a União Soviética apoiou a Mongólia exterior a se tornar independente da China, uma vez mais o Partido Comunista Chinês ficou calado.

Em fins de 1999, o Partido Comunista Chinês e a Rússia assinaram o Acordo de Revisão de Fronteira China-Rússia, no qual o Partido Comunista Chinês aceitou todos os Tratados Desiguais entre a Dinastia Qing e a Rússia assinados há mais de 100 anos, e vendeu cerca de um milhão de quilômetros quadrados de terra à Rússia, uma área equivalente a várias dúzias de “Taiwans”. Em 2004, o Partido Comunista Chinês e a Rússia assinaram o Acordo Suplementar da Fronteira Leste China-Rússia e, em consequência, a China perdeu novamente para a Rússia a soberania de metade da Ilha de Heixiazi na província de Heilongjiang.

Com relação a outras questões fronteiriças, como as Ilhas Nansha e a Ilha Diaoyu, o Partido Comunista Chinês não se importa desde que essas questões não interfiram no controle do poder do Partido Comunista Chinês. O Partido Comunista Chinês fez um estardalhaço sobre “Unificar Taiwan”, o que foi meramente uma cortina de fumaça e um modo desonesto de incitar o patriotismo cego e manter a atenção pública longe dos conflitos domésticos.

Políticos criminosos sem qualquer restrição moral

Um governo deveria ser sempre monitorado. Em países democráticos, a separação dos poderes e a liberdade de discurso e de imprensa são bons mecanismos de vigilância. As crenças religiosas também contribuem com o autodomínio moral.

O Partido Comunista Chinês promove o ateísmo; consequentemente, não há natureza divina para controlar seu comportamento. O Partido Comunista Chinês é uma ditadura; portanto não há lei para controlá-lo politicamente. Como resultado, o Partido Comunista Chinês é totalmente temerário e age irrestritamente quando manifesta sua natureza tirânica e criminosa. De acordo com o Partido Comunista Chinês, quem o monitora? “O Partido Comunista Chinês se automonitora!” Esse é o slogan que o Partido Comunista Chinês tem usado para enganar as pessoas por décadas. No início, isso era chamado de “autocrítica”, depois de “autovigilância” e “auto aperfeiçoamento da liderança do Partido”, e recentemente de “auto-elevação da capacidade de governo do Partido”. O Partido Comunista Chinês enfatiza o superpoder que tem pelo chamado “auto-aprimoramento”. Na verdade, o Partido Comunista Chinês não apenas diz isso, ele age, como ao criar o “Comitê Central de Inspeção Disciplinar” e “o Escritório de Apelações”, e coisas do tipo. Essas organizações são meramente bonitas, mas inúteis “vasos de flor” que confundem e enganam as pessoas.

Sem restrições morais e legais, o “auto-aprimoramento” do Partido Comunista Chinês remonta ao ditado tradicional chinês que diz: “demônios emergindo do próprio coração da pessoa”. Isso é a única desculpa que o Partido Comunista Chinês usa para evitar inspeções externas e recusar suspender a proibição da imprensa e dos partidos políticos livres. Os políticos criminosos usam esse artifício para enganar as pessoas e proteger o poder do Partido Comunista Chinês e os interesses do grupo governante.

O Partido Comunista Chinês é especialista em conspiração política. “A Ditadura Democrática Popular”, o “Centralismo Democrático”, a “Consultoria Política”, etc., são todos esquemas fraudulentos. Com exceção da ditadura, tudo se trata de  uma mentira.

Usando de artimanhas – da falsa resistência à invasão japonesa ao falso antiterrorismo

O Partido Comunista Chinês sempre alegou ter liderado o povo chinês na derrota dos invasores japoneses. Entretanto, muitos registros históricos revelam que o Partido Comunista Chinês intencionalmente evitou participar das batalhas na Guerra Sino-Japonesa. O Partido Comunista Chinês somente atrapalhou os esforços antijaponeses ao se aproveitar do envolvimento do KMT na guerra para aumentar seu próprio poder.

As únicas grandes batalhas em que o Partido Comunista Chinês lutou foram a Batalha da Passagem Pingxing e a Batalha dos Cem Regimentos. Na Batalha da Passagem Pingxing, o Partido Comunista Chinês não era de forma alguma o líder ou a força predominante que participou dessa batalha e a comandou. Ao invés disso, as tropas do Partido Comunista Chinês simplesmente emboscaram as unidades japonesas de suprimento. Quanto à Batalha dos Cem Regimentos, acreditava-se dentro do Partido Comunista Chinês que a participação nessa batalha violava as estratégias políticas da Central do Partido. Depois dessas duas batalhas, Mao e as forças do Partido Comunista Chinês não se envolveram em nenhuma batalha séria, nem produziram nenhum herói da Guerra Sino-Japonesa – como Dong Cunrui, durante a guerra de 1948 com o KMT, e Huang Jiguang, durante a Guerra da Coreia. Somente um pequeno número de comandantes militares do Partido Comunista Chinês morreu nas batalhas antijaponesas. Até hoje, o Partido Comunista Chinês não pode nem cogitar publicar as estatísticas de suas baixas na Guerra Sino-Japonesa, nem se pode encontrar na vasta China muitos monumentos para os heróis do Partido Comunista Chinês na Guerra Sino-Japonesa.

Na época, o Partido Comunista Chinês instalou um Governo Regional de Fronteira nas províncias de Shaanxi, Gansu e Ningxia, longe da frente de batalha. Usando uma nomenclatura de hoje, o Partido Comunista Chinês estava criando “um país, dois sistemas”, ou “duas chinas” dentro da China. Embora não faltasse paixão aos comandantes do Partido Comunista Chinês em resistirem aos japoneses, os oficiais de alto escalão do Partido Comunista Chinês não foram sinceros ao lutarem na Guerra Sino-Japonesa. De fato, eles trataram de proteger seus recursos e usaram a guerra como uma oportunidade para se fortalecerem. Quando a China e o Japão estreitaram relações diplomáticas em 1972, Mao Tsé-Tung deixou claro ao primeiro ministro japonês Kakuei Tanaka que o Partido Comunista Chinês tinha de agradecer ao Japão, porque sem a Guerra Sino-Japonesa o Partido Comunista Chinês não teria obtido o poder na China. Isso é verdade no que concerne à falsa reivindicação do Partido Comunista Chinês de ter conduzido o povo chinês na resistência de oito anos na guerra antijaponesa e no fim obter a vitória.

Mais de meio século mais tarde, com os ataques terroristas de 11 de setembro aos EUA, um esforço contraterrorista se tornou um enfoque global. O Partido Comunista Chinês novamente usou estratégias enganadoras similares às utilizadas durante a Guerra Sino-Japonesa. Usando o contraterrorismo como pretexto, o Partido Comunista Chinês rotulou de terroristas muitos praticantes religiosos, manifestantes e grupos ligados a conflitos étnicos ou territoriais. Sob o pretexto de esforço internacional contraterrorista, o Partido Comunista Chinês lançou violentas repressões.

Em 24 de setembro de 2004, a agência de notícias Xinhua citou o jornal Xinjing, dizendo que Pequim provavelmente instalaria o primeiro escritório contraterrorista dentre todas as províncias e cidades na China. Algumas agências da mídia pró-Partido Comunista Chinês até publicaram como manchete que “‘A ‘Agência 610’ juntou esforços contraterroristas” (A ‘Agência 610’ é uma rede de agências do governo criada especialmente para perseguir os praticantes do Falun Gong) alegando que o escritório contraterrorista se focaria no ataque a “organizações terroristas”, incluindo o Falun Gong.

O Partido Comunista Chinês rotulou de “terroristas” pessoas que não carregam armas nas mãos, não revidam quando agredidas e que apelam pacificamente pelos direitos de suas crenças. Aproveitando-se do clima de contraterrorismo, o Partido Comunista Chinês mobilizou sua “força especial contraterrorista”, armada até os dentes, na supressão desse grupo indefeso de pessoas pacíficas. Além disso, o Partido Comunista Chinês usou a desculpa do contraterrorismo para desviar a atenção e condenação internacional à perseguição do Partido Comunista Chinês ao Falun Gong. Os subterfúgios usados pelo Partido Comunista Chinês, hoje, não são diferentes daqueles que ele usou durante a Guerra Sino-Japonesa e é uma forma vergonhosa de tratar um assunto tão sério como os esforços internacionais antiterrorismo.

Fingindo sinceridade e aparentando concordância enquanto se opõe secretamente

O Partido Comunista Chinês não acredita nas próprias doutrinas, mas força os outros a acreditar nelas. Esse é um dos métodos mais insidiosos utilizados pelo culto do Partido Comunista Chinês. O Partido Comunista Chinês sabe que suas doutrinas são falsas e que a ideia de socialismo não é verdadeira. O Partido Comunista Chinês não acredita nessas doutrinas, mas força as pessoas a acreditar nelas, perseguindo as que não acreditam. O Partido Comunista Chinês vergonhosamente inseriu essa ideologia enganosa na Constituição como fundamento do Estado chinês.

Na vida real, há um fenômeno interessante. Muitos altos oficiais perderam suas posições na luta de poder na arena política da China devido à corrupção. Mas essas são as mesmas pessoas que promovem a honestidade e a generosidade em encontros públicos, enquanto por trás dos bastidores se envolvem em suborno, corrupção e outras atividades decadentes. Muitas pessoas consideradas “servidores do povo” caíram dessa forma, incluindo Li Jiating, antigo governador da província de Yunnan; Liu Fangren, secretário do Partido da província de Guizhou; Cheng Weigao, secretário do Partido da província de Hebei; Tian Fengshan, Ministro da Terra e Recursos; e Wang Huaizhong, tenente-coronel e governador da província de Anhui. Entretanto, ao se examinar os discursos deles, verifica-se, sem exceção,  que eles apoiaram as campanhas anticorrupção e repetidamente exigiram que seus subordinados se conduzissem de forma honesta, enquanto eles mesmos desviavam fundos e recebiam subornos.

Embora o Partido Comunista Chinês tenha promovido muitos funcionários exemplares e sempre tenha atraído algumas pessoas idealistas e diligentes para se juntarem a ele a fim de melhorar a própria imagem, é óbvio para todos a situação crítica da degeneração moral na China. Por que a propaganda do Partido Comunista Chinês de uma “civilização espiritual” não funcionou para corrigir isso?

Na verdade, os líderes do Partido Comunista transmitem palavras vazias quando promovem a “qualidade moral comunista” ou o slogan “Servir o povo”. A inconsistência entre as ações dos líderes comunistas e as palavras podem ser rastreadas até seu pai e fundador, Karl Marx. Marx teve um filho ilegítimo. Lênin contraiu sífilis com prostitutas. Stalin foi processado por assédio sexual a uma cantora. Mao Tsé-Tung se entregou à luxúria. Jiang Zemin é promíscuo. O líder comunista romano Ceausescu enriqueceu toda sua família de forma extravagante. O líder comunista cubano, Fidel Castro, juntou centenas de milhões de dólares em bancos estrangeiros. O demoníaco assassino da Coreia do Norte, Kim Il Sung, e seus filhos levam uma vida decadente e esbanjadora.

Na vida diária, as pessoas comuns na China detestam as inúteis sessões de estudo político. Cada vez mais, elas se valem de linguagem ambígua para ocultar a verdade e evitar se comprometer em assuntos políticos que sabem ser jogos de mentiras. Mas ninguém nesses encontros políticos, nem os que falam nem os que ouvem, ousa falar abertamente sobre isso. É um segredo aberto. O povo chama isso de “mentira sincera”. As ruidosas noções do Partido Comunista Chinês – como as “Três Representações” de anos atrás; ou a posterior “melhorando a capacidade de governo”; ou os “três corações” de hoje, “aquecendo, estabilizando e ganhando os corações das pessoas” –  são todas sem sentido. Que Partido governante não apresentaria os benefícios ao povo? Que Partido governante não se preocuparia com sua capacidade de governar? Que Partido governante não gostaria de ganhar o coração das pessoas? Qualquer Partido que não se preocupasse com esses assuntos logo seria retirado do cenário político. Mas o Partido Comunista Chinês trata seus slogans supérfluos como teorias profundas, complicadas e exige que o país todo os estude.

Quando o fingimento gradualmente moldou a forma de pensar e os hábitos de um bilhão de pessoas e se tornou a cultura do Partido, a sociedade se tornou falsa, pretensiosa e vazia. Com a falta de honestidade e confiança, a sociedade está em crise. Por que o Partido Comunista Chinês criou essas condições? No passado, era por sua ideologia; agora é pelos benefícios. Os membros do Partido Comunista Chinês sabem que estão fingindo, mas fingem de qualquer forma. Se o Partido Comunista Chinês não promovesse esses slogans e formalidades, ele não poderia enganar as pessoas. Ele não poderia fazer o povo o segui-lo e temê-lo.

Abandonando a consciência e sacrificando a justiça pelo interesse do Partido

No livro “Sobre o Desenvolvimento Moral do Partido Comunista”, Liu Shaoqi [8] expôs especialmente a necessidade “dos membros do Partido submeterem seus interesses individuais ao interesse do Partido”. Entre os membros do Partido Comunista Chinês, nunca faltaram pessoas corretas que estavam preocupadas com o país e seu povo, nem oficiais honestos e direitos que serviram verdadeiramente o povo. Mas na máquina do interesse próprio do Partido Comunista Chinês, esses oficiais não podem sobreviver. Sob pressão constante para “submeter a humanidade à natureza do Partido”, eles frequentemente acham impossível continuar, correm o risco de serem removidos de seus postos, ou pior, de se tornarem corruptos.

O povo chinês vivenciou na pele e sentiu profundamente o regime brutal do Partido Comunista Chinês e tem desenvolvido um temor crônico pela violência do Partido Comunista Chinês. Por isso, as pessoas não ousam acreditar na justiça e não mais acreditam nas leis celestiais. Primeiro, elas se submeteram ao poder do Partido Comunista Chinês. Gradualmente, se tornaram insensíveis e despreocupadas com assuntos que não as afetam. Até sua lógica de pensar foi conscientemente moldada para sucumbir ao Partido Comunista Chinês. Esse é o resultado da natureza mafiosa do Partido Comunista Chinês.

O Partido Comunista Chinês manipula os sentimentos patrióticos para incitar a população

O Partido Comunista Chinês usa slogans como “patriotismo” e “nacionalismo” para mobilizar o povo. Mas eles não são apenas gritos de recrutamento do Partido Comunista Chinês, são também ordens frequentemente emitidas e estratégias longamente testadas. Ao ler a propaganda nacionalista em edições estrangeiras do People’´s Daily, alguns chineses fora do país, que por décadas não têm ousado voltar a viver na China, podem se tornar mais nacionalistas do que os chineses morando na China. Manipulados pelo Partido Comunista Chinês, o povo chinês, que não ousa dizer “não” a nenhuma política do Partido Comunista Chinês, se tornou suficientemente ousado para atacar a embaixada e o consulado dos EUA na China, atirando ovos e pedras, queimando carros e bandeiras dos EUA, tudo sob o emblema do “patriotismo”.

Sempre que o Partido encontra um assunto importante que requer a obediência da população, ele usa o “patriotismo” e o “nacionalismo” para mobilizar as pessoas rapidamente. Em todos os casos, incluindo assuntos relacionados a Taiwan, a Hong Kong, ao Falun Gong, ou à colisão entre um avião espião dos EUA com um jato chinês, o Partido Comunista Chinês tem usado uma combinação de intenso terror e lavagem cerebral coletiva, estimulando nas pessoas uma mentalidade de guerra. Esse método é semelhante ao usado pelos fascistas alemães.

Por meio do bloqueio de qualquer outra informação, a lavagem cerebral do Partido Comunista Chinês tem tido um sucesso incrível. Mesmo que os chineses não gostem do Partido Comunista Chinês, eles pensam da maneira deformada a que foram submetidos. Durante a Guerra EUA-Iraque, por exemplo, muitas pessoas foram moldadas observando as análises diárias da CCTV. [9] O povo sentiu um forte senso de ódio, vingança e desejo de lutar, enquanto amaldiçoava outra guerra.

Total falta de vergonha – colocando o Partido antes do país e forçando o povo a ter piedade filial com o inimigo.

Uma das frases que o Partido Comunista Chinês sempre usa para intimidar o povo é: “a extinção do Partido e do país” – colocando, assim, o Partido antes do país. Outra falácia do Partido Comunista Chinês é: “Não haveria uma nova China sem o Partido Comunista Chinês”. Desde a infância, as pessoas são educadas a “ouvir o Partido” e a “se comportar como boas crianças do Partido”. Elas cantam louvores ao Partido: “Eu considero o Partido como minha mãe”; “Oh, Partido, minha querida mãe”; “A graça salvadora do Partido é mais profunda que o oceano”; “O amor pelo meu pai e minha mãe não pode ultrapassar o amor pelo Partido”; [10] ou “ir e lutar onde quer que o Partido mandar”. Quando o governo oferece ajuda em caso de catástrofe, o povo “agradece ao Partido e ao governo” – primeiro, ao Partido, depois, ao governo. Um slogan militar diz “o Partido comanda a arma”. Mesmo quando especialistas chineses tentaram desenhar o uniforme para os juízes do tribunal, eles colocaram quatro botões de ouro no colarinho. Esses botões são alinhados de cima para baixo para simbolizar o Partido, o povo, a lei e o país. Isso mostra que, mesmo que alguém seja um juiz, o Partido sempre estará posicionado acima da lei, do país e do povo.

O Partido tem se tornado supremo na China e, inversamente, o país se tornou subordinado ao Partido. O país existe para o Partido, e, do Partido, é dito que é a personificação do povo e o símbolo do país. O amor pelo Partido, o amor pelos líderes do Partido e o amor pelo país foram misturados, o que é a razão fundamental do patriotismo na China haver se distorcido.

Sob a influência sutil, mas persistente, da propaganda e da educação do Partido Comunista Chinês, muitas pessoas, membros do Partido ou não, conscientemente ou não, começaram a confundir o Partido com o país. Eles chegaram a aceitar que “o interesse do Partido” é superior a tudo e passaram a concordar que “os interesses do Partido são iguais aos interesses do povo e do país”. O resultado da doutrinação do Partido Comunista Chinês criou o clima para o Partido trair os interesses nacionais.

O jogo das “retificações” e chamando atos criminosos de “grandes feitos”

O Partido Comunista Chinês cometeu muitos erros crassos na história. Mas sempre colocou a culpa em certos indivíduos ou grupos por meio da “retificação e reabilitação”. Isso fez as vítimas não somente profundamente gratas ao Partido Comunista Chinês, como também permitiu ao Partido Comunista Chinês se esquivar completamente de qualquer responsabilidade por seus atos criminosos. O Partido Comunista Chinês alega “não só não ter medo de cometer erros, como também ser bom em corrigi-los”, [11] e isso se tornou a poção mágica do Partido Comunista Chinês com a qual repetidamente ele escapa da culpabilidade. Assim, o Partido Comunista Chinês permanece para sempre “grande, glorioso e correto”.

Talvez um dia, o Partido Comunista Chinês decida retificar o Massacre da Praça Tiananmen e restaurar a reputação do Falun Gong. Mas essas são simplesmente táticas maquiavélicas que o Partido Comunista Chinês usa na tentativa desesperada de prolongar sua vida agonizante. O Partido Comunista Chinês nunca terá coragem de refletir sobre si mesmo, expor seus crimes e pagar pelos próprios pecados.

VI. O Partido Comunista Chinês manifesta sua natureza vil ao usar o terror na tentativa de eliminar a “Verdade, Compaixão e Tolerância”

A fraudulenta “Autoimolação na Praça Tiananmen” encenada pelo Partido Comunista Chinês pode ser considerada a mentira do século feita pelo Partido Comunista Chinês. Para reprimir o Falun Gong, o governo foi tão perverso que seduziu cinco pessoas a se passar por praticantes do Falun Gong e fingir suas autoimolações na Praça Tiananmen. Ao conluir na fraude, os cinco participantes inadvertidamente assinaram suas sentenças de morte e foram espancados até a morte na cena ou mortos posteriormente. O vídeo da autoimolação publicado pela CCTV, quando visto em câmera lenta, mostra claramente que Liu Chunling, uma dos autoimoladores, morreu no local depois de ter sido golpeada fortemente por um oficial da polícia. Outras falhas na encenação são a postura sentada de Wang Jingdong, a garrafa de plástico (dita contendo gasolina) que permaneceu intacta entre seus joelhos depois que o fogo foi apagado, a conversa entre um médico e a vítima mais nova, Liu Siying, e a presença do operador de câmera pronto para filmar a cena. Esses fatos e outros são provas suficientes de que o incidente da autoimolação foi uma fraude maliciosa planejada pelo iníquo regime de Jiang Zemin para difamar o Falun Gong. [12]

O Partido Comunista Chinês usou métodos indescritíveis e cruéis em sua campanha para erradicar o Falun Gong. Ele usurpou os recursos financeiros da nação, acumulados nos últimos 20 anos de reforma e abertura; mobilizou o Partido, o governo, o exército, a polícia, espiões, diplomatas no estrangeiro e várias outras organizações governamentais e não-governamentais. Ele manipulou o sistema de cobertura global da mídia, instalando um bloqueio rígido de informação com monitoramento individual e de alta tecnologia. Ele fez tudo isso para perseguir um grupo pacífico de pessoas que aderiram ao Falun Gong, uma prática tradicional chinesa de qigong para aprimoramento do corpo, da mente e do caráter moral e que tem como fundamento os princípios de “Verdade, Compaixão e Tolerância”. Uma perseguição tão brutal a pessoas inocentes por suas crenças revela a natureza maligna do Partido Comunista Chinês.

Nenhum malfeitor na história mentiu tão insidiosa e perversamente como Jiang Zemin e o Partido Comunista Chinês. Eles usaram uma variedade de mentiras, cada uma destinada a atingir e manipular diferentes noções e ideias das pessoas para enganá-las, permitindo ao Partido incitar no povo o ódio contra o Falun Gong. Você acredita na ciência? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong é superstição. Você acha política repugnante? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong está envolvido em política. Você inveja as pessoas que ficam ricas na China ou no exterior? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong acumula riqueza. Você tem objeção a organizações? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong é uma organização fechada. Você está cansado do culto à personalidade que durou na China por várias décadas? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong exercita o controle mental. Você é apaixonado pelo patriotismo? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong é anti-China. Você tem medo de tumultos? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong destrói a estabilidade. Você duvida de que o Falun Gong realmente defenda a “Verdade, Compaixão e Tolerância”? O Partido Comunista Chinês diz que o Falun Gong não é verdadeiro, nem compassivo ou tolerante. Eles distorcem a lógica, alegando que a compaixão pode gerar o desejo de matar.

Você confia que o governo não fabricaria mentiras como essas? O Partido Comunista Chinês fabrica mentiras ainda maiores e mais chocantes, desde suicídios à autoimolação, de assassinatos de parentes até assassinatos seriais, tantas mentiras que é difícil não acreditar. Você simpatiza com o Falun Gong? O Partido Comunista Chinês associa a avaliação política da pessoa com a perseguição ao Falun Gong, rebaixa seu posto, demite ou suspende os bônus se praticantes do Falun Gong da área sob responsabilidade da pessoa aparecerem em Pequim. Assim, o Partido coage as pessoas a se tornarem inimigas do Falun Gong.

O Partido Comunista Chinês raptou inúmeros praticantes do Falun Gong e os submeteu a sessões de lavagem cerebral na tentativa de forçá-los a desistir de suas crenças retas, a denunciar o Falun Gong e a prometer parar a prática. O Partido Comunista Chinês emprega várias maneiras repugnantes na tentativa de persuadi-los, inclusive usa seus parentes, trabalho e escola para pressioná-los, inflingindo-lhes com diversas torturas cruéis e até punindo membros de suas famílias e colegas. Os praticantes do Falun Gong que foram submetidos à lavagem cerebral e largaram a prática são agora usados para atormentar e fazer lavagem cerebral nos outros. O imoral Partido Comunista Chinês insiste em transformar pessoas boas em demônios, forçando-os a andar em um caminho sombrio até o fim de suas vidas.

VII. O iníquo socialismo com “características chinesas”

O termo “características chinesas” é usado para encobrir os crimes do Partido Comunista Chinês. O Partido Comunista Chinês sempre alega que deve seu sucesso na revolução chinesa à “integração do marxismo-leninismo com a realidade concreta da revolução chinesa”. O Partido Comunista Chinês frequentemente abusou do termo “característica” como apoio ideológico para suas políticas abomináveis e extravagantes.

Meios fraudulentos e volúveis

Sob a fachada enganosa de “características chinesas”, o Partido Comunista Chinês não tem realizado nada mais do que absurdidades.

O objetivo da revolução do Partido Comunista Chinês era o de tornar pública a propriedade dos meios de produção, e ele enganou muita gente jovem para se juntar à organização do Partido pelos ideais de unidade e comunismo. Muitos deles até traíram suas próprias famílias, que possuíam propriedades. Mas 83 anos após o início do Partido Comunista Chinês, o capitalismo retornou, entretanto agora se tornando parte do próprio Partido Comunista Chinês, que originalmente defendia o igualitarismo.

Hoje, entre os filhos e parentes de líderes do Partido Comunista Chinês, muitos são novos capitalistas com fortunas e muitos membros do Partido se juntaram ao grupo dos novos ricos. O Partido Comunista Chinês eliminou os proprietários e capitalistas em nome da revolução e roubou suas propriedades. Agora, a nova “realeza” do Partido Comunista Chinês fez ainda mais ricos capitalistas mediante fraude e corrupção. Aqueles que seguiram o Partido no início das revoluções, agora, suspiram: “Se eu soubesse da situação de hoje, eu não os teria seguido”. Após várias décadas de suor e luta, eles simplesmente entregaram as propriedades de seus irmãos e pais, bem como suas próprias vidas ao culto do Partido Comunista Chinês.

O Partido Comunista Chinês fala da base econômica determinando a superestrutura; [13] na realidade, é a burocracia econômica dos oficiais corruptos do Partido Comunista Chinês que decide a “superestrutura de alta pressão”, uma superestrutura que depende de grande pressão para se manter. A repressão ao povo se tornou, assim, a política fundamental do Partido Comunista Chinês.

Outra característica iníqua do Partido Comunista Chinês é se manifestar na alteração da definição de conceitos culturais e no uso dessas definições revistas para criticar e controlar o povo. O conceito de “partido” é um exemplo. Desde o início dos tempos, partidos foram estabelecidos tanto dentro do país como no exterior. Somente o Partido Comunista exercita o poder além do domínio da reunião do partido. Se uma pessoa se junta ao Partido, ele controlará todos os aspectos de sua vida, incluindo sua consciência, subsistência e vida privada. Ao possuir autoridade política, o Partido Comunista Chinês controla a sociedade, o governo e o aparato estatal. Ele dita tudo, desde quem deve ser o presidente do país ou ministro da defesa, ou que regulamentos ou leis serão criados, até as menores questões, como onde uma pessoa deve viver, com quem deve se casar e quantos filhos pode ter. O Partido Comunista Chinês reuniu todos os imagináveis métodos de controle.

Em nome da dialética, o Partido Comunista Chinês destruiu completamente o pensamento holístico, as faculdades racionais e o espírito indagador da filosofia. Enquanto o Partido Comunista Chinês fala sobre “distribuição de acordo com a contribuição”, o processo de “permitir que algumas pessoas fiquem ricas primeiro” foi sendo realizado com a “distribuição de acordo com o poder”. O Partido Comunista Chinês usa o disfarce de “servir o povo sinceramente” para enganar os que alimentam esses ideais, e então faz lavagem cerebral e os controla completamente, transformando-os gradualmente em ferramentas dóceis que “servem ao Partido de todo coração” e que não ousam falar com franqueza em favor do povo.

Um partido maquiavélico com “características chinesas”

Usando o princípio de valorizar os interesses do Partido acima de qualquer outra consideração, o Partido Comunista Chinês distorceu a sociedade chinesa por meio do seu culto maligno, criando um ser realmente grotesco em toda a humanidade. Esse ser é diferente de qualquer outro Estado, governo ou organização. Seu princípio é não ter princípios; não há sinceridade por trás de seus sorrisos. Dessa forma, as pessoas boas não podem entender o Partido Comunista Chinês. Baseadas nos padrões universais de moral, elas não podem imaginar que uma entidade tão má estaria representando um país. Usando a desculpa das “características chinesas”, o Partido Comunista Chinês se estabeleceu entre as nações do mundo. As “características chinesas” se tornaram um eufemismo para as “características abomináveis do Partido Comunista Chinês”.

Com as “características chinesas”, o distorcido capitalismo chinês foi transformado em “socialismo”; o “desemprego” se transformou em “espera por emprego”; a “demissão” do trabalho se transformou em “período de folga”; a “pobreza” se transformou em “estágio inicial do socialismo”; e os direitos humanos e a liberdade de expressão e crença foram reduzidos ao mero direito à sobrevivência.

A nação chinesa enfrenta uma crise moral sem precedentes

No início dos anos 90, havia um ditado popular na China: “Sou um malfeitor e não tenho medo de ninguém.”. Essa é a triste consequência das décadas do regime iníquo do Partido Comunista Chinês e da imposição de sua corrupção à nação. Acompanhando a falsa prosperidade da economia chinesa está o rápido declínio moral em todas as áreas da sociedade.

Os representantes do congresso chinês sempre falam sobre “honestidade e confiança” no Congresso do Povo da China. Nos exames introdutórios das faculdades, os estudantes precisam escrever sobre honestidade e confiança. Isso significa que a falta de honestidade e confiança e o declínio da moralidade se tornaram uma crise invisível, mas onipresente, na sociedade chinesa. Corrupção, fraude, produtos falsificados, trapaça, malícia e degeneração das normas sociais são trivialidades. Não há mais nenhuma base de confiança entre as pessoas.

Para os que dizem estar satisfeitos com um padrão de vida melhor, a estabilidade em suas vidas não é a sua preocupação maior? Qual é o fator mais importante na estabilidade social? É a moralidade. Uma sociedade com a moralidade degradada não pode prover segurança.

Até a presente data, o Partido Comunista Chinês destruiu quase todas as religiões tradicionais e desmantelou o tradicional sistema de valores. A maneira inescrupulosa com que o Partido Comunista Chinês dimensiona a riqueza e engana as pessoas tem tido um efeito negativo em toda a sociedade, corrompendo-a e levando as pessoas à indignidade. O Partido Comunista Chinês, que governa por meios tortuosos, também precisa de uma sociedade essencialmente corrupta como ambiente para sua sobrevivência. É por isso que o Partido Comunista Chinês tenta de tudo para arrastar as pessoas a seu nível, se esforçando por tornar o povo chinês seu cúmplice em vários níveis. Essa é a forma como sua natureza vil erradica a base moral que, por longo tempo, sustentou o povo chinês.

Conclusão

“É mais fácil mudar rios e montanhas do que mudar a natureza de uma pessoa”. [14] A história tem provado que toda vez que o Partido Comunista Chinês afrouxa suas correntes e o cativeiro, ele o faz sem intenção de abandoná-los. Depois da Grande Fome nos anos de 1960, o Partido Comunista Chinês adotou o programa “Três liberdades e um contrato” (San Zi Yi Bao) [15] objetivando restaurar a produção agrícola, mas sem nenhuma intenção de mudar a situação de “escravidão” dos camponeses chineses. A “reforma econômica” e a “liberalização” nos anos de 1980 não impediram o Partido Comunista Chinês de levantar sua faca de açougueiro contra o próprio povo,  em 1989. No futuro, o Partido Comunista Chinês continuará a mudar sua fachada, mas não mudará sua natureza iníqua.

Algumas pessoas pensam que o passado pertence ao passado, que a situação mudou e que o Partido Comunista Chinês agora não é o Partido Comunista Chinês de antes. Algumas pessoas podem estar satisfeitas com as falsas aparências e, erroneamente, até acreditar que o Partido Comunista Chinês melhorou e que está em processo de reforma ou tem intenção de se corrigir. Eles podem constantemente afastar as memórias problemáticas do passado. Tudo isso só pode dar ao bando de vilões do PCCh a oportunidade de continuar a sobreviver e ameaçar a humanidade.

Todos os esforços do Partido Comunista Chinês são destinados a fazer as pessoas esquecerem o passado. Todas as lutas do povo são uma lembrança das injustiças sofridas nas mãos do PCCh.

Na verdade, a história do Partido Comunista Chinês é uma história de supressão da memória das pessoas, uma história na qual as crianças desconhecem as verdadeiras experiências de seus pais, uma história em que centenas de milhões de cidadãos enfrentam o enorme conflito entre maldizer o passado sangrento do PCCh Chinês e alimentar esperanças em relação ao futuro do PCCh.

Quando o espectro maligno do comunismo caiu sobre o mundo, o Partido Comunista liberou a escória da sociedade e utilizou a rebelião dos piores elementos para agarrar e estabelecer o poder político. O que ele fez mediante carnificina e tirania foi estabelecer e manter o despotismo na forma de uma “possessão do Partido”. Usando a chamada ideologia de “luta”, que se opõe à natureza, às leis celestes, à natureza humana e ao universo, ele destrói a consciência humana e a benevolência, e, além disso, destrói a civilização tradicional e a moralidade. Ele usou massacres sangrentos e forçou a lavagem cerebral para impor um culto maligno comunista, criando uma nação de mentes deformadas para governar o país.

Ao longo da história do Partido Comunista Chinês, houve períodos violentos quando o terror vermelho atingiu seu auge e períodos delicados quando PCCh, por pouco, escapou da e sua destruição. Em todas as vezes, o PCCh recorreu totalmente ao uso de seus meios astutos para se livrar das crises, mas somente para se preparar para um novo ciclo de violência, continuando a enganar o povo chinês.

Quando o povo reconhecer a natureza vil do Partido Comunista Chinês e não se deixar enganar por suas falsas imagens, o fim terá chegado para o PCCh e para sua natureza inescrupulosa.

* * *

Em comparação aos cinco mil anos de história da China, os 60 anos de regime do Partido Comunista Chinês são apenas um piscar de olhos. Antes que o PCCh existisse, a China criou a civilização mais magnífica na história da humanidade. O PCCh aproveitou a oportunidade dos problemas domésticos da China e das invasões estrangeiras para arruinar a nação chinesa. Ele tirou a vida de dezenas de milhões de pessoas, destruiu inúmeras famílias e sacrificou os recursos ecológicos dos quais a sobrevivência da China depende. O que é ainda mais devastador é a destruição da moralidade chinesa e de suas ricas tradições culturais.

Qual será o futuro da China? Que direção a China tomará? Essas sérias questões são complicadas demais para serem discutidas em poucas palavras. Entretanto, uma coisa é certa, se não houver renovação da moralidade da nação, restauração da relação harmoniosa entre o homem e a natureza e entre os seres humanos, o Céu e a Terra, se não houver fé ou cultura por uma coexistência pacífica entre os seres humanos, será impossível para a nação chinesa ter um futuro brilhante.

Depois de várias décadas de lavagem cerebral e repressão, o Partido Comunista Chinês estabeleceu sua forma de pensar e seus padrões para o bom e o mau na vida do povo chinês. Isso levou o povo a aceitar e racionalizar as fraudes e perversão do PCCh, a fazer parte da sua falsidade, fornecendo as bases ideológicas para sua existência.

Eliminar de nossas vidas as doutrinas iníquas incutidas pelo Partido Comunista Chinês, perceber a natureza totalmente inescrupulosa do PCCh e restaurar nossa natureza e consciência humanas, esse é o primeiro e essencial passo no caminho para uma transição tranquila e uma sociedade livre do Partido Comunista.

Se esse caminho pode ser trilhado firme e pacificamente, isso dependerá das mudanças realizadas no coração de cada cidadão chinês. Mesmo que o Partido Comunista Chinês figure como possuidor de todos os recursos e mecanismos violentos no país, se cada cidadão acreditar no poder da verdade e salvaguardar a moralidade, o espectro maligno do PCCh perderá a fundação para a sua existência. Todos os recursos poderão retornar imediatamente para as mãos dos justos. Isso se dará quando o renascimento da China acontecer.

Somente sem o Partido Comunista Chinês, haverá uma nova China.

Somente sem o Partido Comunista Chinês, a China terá esperança.

Sem o Partido Comunista Chinês, o benevolente e correto povo chinês reconstruirá a magnificência da história da China.

Notas:

[1] De acordo com o pensamento tradicional confucionista, os imperadores e reis governavam de acordo com um mandato divino e, para ganharem essa autoridade, seus feitos morais tinham de se igualar a essa suprema responsabilidade. Um pensamento similar também pode ser encontrado em Mêncio. No verso “Quem concede o poder monárquico?”, quando perguntado quem concedia a terra e a autoridade para governar ao Imperador Shun, Mêncio disse: “Veio do Céu”. A ideia da origem divina do poder também pode ser encontrada na tradição cristã do Ocidente. Na Bíblia, em Romanos 13:1, por exemplo, pode-se ler: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus”.

[2] O “um centro” refere-se ao desenvolvimento econômico, enquanto os “dois pontos básicos” são: manter os quatro princípios básicos (o caminho socialista, a ditadura do proletariado, a liderança do PCCh, e o pensamento do marxismo-leninismo e de Mao Tsé-Tung) e continuar com as políticas de reforma e abertura.

[3] Dados de uma reportagem da agência de notícias Xinhua, de 4 de março de 2004.

[4] “Mu” é uma unidade chinesa de área, um mu equivale a 0,165 acres.

[5] Dados de uma reportagem da agência de notícias Xinhua, de 29 de fevereiro de 2004.

[6] O “Princípio dos Três Nãos” ocorreu no passado. Em 1979, Deng Xiaoping propôs o “Princípio dos Três Nãos” para incentivar as pessoas a dizerem o que pensavam: Não rotular, não atacar e não criticar erros. Isso deve ter relembrado às pessoas a respeito de Mao encorajando, de modo similar, os intelectuais em 1950, o que foi seguido de brutal perseguição  sobre aqueles que falaram. Agora, o recém-proposto “Três Nãos” refere-se ao “Desenvolvimento sem discussões, avanços sem lutas e progresso sem contentamento em ficar para trás”.

[7] O Artigo 23 da Lei Básica de Hong Kong foi proposto em 2002 pelo governo de Hong Kong sob pressão de Pequim. O artigo representava uma séria erosão da liberdade e dos direitos humanos em Hong Kong, comprometendo a política de “um país, dois sistemas” prometida pelo PCCh. O Artigo 23 foi globalmente rejeitado e finalmente revogado em 2003.

[8] Liu Shaoqi, presidente da China entre 1959 e 1968, era considerado o sucessor de Mao Tsé-Tung. Durante a Revolução Cultural (1966-1976), ele foi perseguido como traidor, espião e renegado. Morreu em 1969, depois de ser severamente abusado sob aprisionamento do PCCh.

[9] A CCTV (China Central Television) pertence ao governo central e é operada diretamente pelo governo central. É a maior rede de televisão na China Continental.

[10] As frases citadas são, todas elas, títulos de canções escritas e cantadas nos anos de 1960 e começo de 1970, durante a era Mao.

[11] Mao disse uma vez que nós temos medo de cometer erros, mas que estamos preocupados em corrigi-los.

[12] Para análise detalhada do vídeo da autoimolação, por favor, visite o seguinte website: http://pt.minghui.org/cc/88/

[13] A superestrutura, no contexto da teoria social marxista, refere-se à forma de interação entre a subjetividade humana e a substância material da sociedade.

[14] Esse é um provérbio chinês que confirma a permanência da natureza da pessoa. O provérbio também foi traduzido como, “A raposa pode mudar sua pele, mas não seus hábitos”.

[15] As políticas de reforma econômica, conhecidas como o programa das “Três liberdades e um contrato” (San Zi Yi Bao), foram propostas por Liu Shaoqi, então presidente da China. O programa estipulava lotes de terra para uso particular, livre mercado, empreendimentos tendo responsabilidade exclusiva por seus próprios lucros e perdas, e o estabelecimento de quotas fixas de produção para as famílias.

Introdução – Índice

Capítulo 8: Como o Partido Comunista Chinês é um culto maligno

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Editorial Epoch Times