Dia Mundial do Falun Dafa: uma celebração ainda marcada pela perseguição

Os praticantes de Falun Dafa em Washington gostam de compartilhar informações, arte e ações

10/05/2018 15:57 Atualizado: 14/05/2018 09:41

Por Epoch Times

No sábado (5), foi comemorado um duplo aniversário no National Mall em Washington, D.C. Praticantes locais da disciplina espiritual do Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) se reuniram para celebrar o Dia Mundial do Falun Dafa.

Praticantes realizaram os exercícios de lentos movimentos e a meditação do Falun Dafa, preenchendo a esplanada coberta de grama em fileiras bem organizadas e usando a roupa amarela característica da prática. Próximo ao grupo de praticantes, turistas que vagavam por ali, por vezes, começavam espontaneamente a fazer os exercícios junto com os praticantes, então um membro do grupo se prontificou a instruí-los.

Foram apresentados vários espetáculos: dança clássica chinesa, canto, recitação de poesia, a dança do dragão e a atuação de uma banda de tambores de cintura. Na calçada que cruza a esplanada, foi montada uma exposição de arte produzida pelos praticantes do Falun Dafa, bem como cartazes explicando como o regime chinês persegue este grupo pacífico.

Na China, o Falun Dafa é chamado de prática de cultivo — o indivíduo cultiva sua mente, corpo, e espírito, praticando cinco exercícios e vivendo de acordo com os princípios da Verdade, da Benevolência e da Tolerância.

Dafa foi apresentado pela primeira vez ao público pelo Sr. Li Hongzhi em sua cidade natal de Changchun, no nordeste da China, em 13 de maio de 1992. Nessa data também é comemorado o aniversário do Sr. Li.

O jornal Epoch Times perguntou a vários adeptos do Falun Dafa o que significa para eles o Dia do Dafa.

Falando sobre o Dafa

Este é um dia de celebração, mas também um tempo para recordar e agir. Quando os praticantes se reúnem para o Dia do Dafa, eles prestam homenagem àqueles que morreram na perseguição e trabalham para espalhar a conscientização sobre a perseguição, tentando detê-la por meio do repúdio mundial.

Liu Dexi realiza um dos exercícios do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Lisa Fan/Epoch Times)
Liu Dexi realiza um dos exercícios do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Lisa Fan/Epoch Times)

O Sr. Liu Dexi relembrou a perseguição sofrida na China e o dia em que chegou aos Estados Unidos, em 7 de dezembro de 2017. Inicialmente um pouco nervoso por ser entrevistado, aos poucos foi se soltando, enquanto lembrava os eventos terríveis que ele e sua família tinham experimentado.

Proprietário de uma pequena loja de cintos para homens e mulheres, Liu notou mudanças imediatas em si mesmo depois que começou a praticar o Falun Dafa em setembro de 1998.

Seu temperamento irritadiço se acalmou e ele começou a lidar mais honestamente com o seu negócio. Às vezes, sem sabê-lo, os atacadistas lhe pagavam a mais até 500 yuan (uma quantidade considerável, visto que o salário urbano médio na China em 2016 era de 8.685 yuan), mas ele devolvia o dinheiro toda vez. Isso é algo que ele disse que nunca teria feito antes de conhecer o Dafa.

Seus concorrentes vendiam cintos de couro falso como se fossem cintos de couro genuíno, embolsando a diferença substancial do preço. Liu vendia cintos de couro genuíno como couro genuíno e cintos falsos como falsos, mostrando aos seus clientes o que eles estavam recebendo e cobrava conforme o produto.

Ele também permitiu que os clientes devolvessem os artigos com os quais não ficaram satisfeitos, algo que não é feito na China. Lá a regra é pedir para o comprador ser cuidadoso e avisá-lo que não se aceitam devoluções.

“Depois que comecei a praticar o Dafa, passei a seguir seus princípios em tudo o que fazia”, disse Liu.

Três meses depois que ele começou a praticar, sua esposa, vendo as mudanças que ocorriam nele, também se tornou praticante. Sua filha de cinco anos de idade cresceu com o Dafa.

Em 20 de julho de 1999, todo o peso do regime chinês caiu sobre praticantes como Liu. O então líder Jiang Zemin lançou uma campanha para erradicar esta prática de meditação. A mídia bombardeou o país com propaganda 24 horas por dia caluniando a prática, e centenas de milhares de praticantes foram detidos em estádios desportivos em toda a China.

Em uma carta que Jiang escreveu para o Politburo na noite de 25 de abril, ele apresentou o Falun Dafa como uma ameaça ideológica ao Partido Comunista Chinês (PCC), e disse que temia que o povo chinês preferisse os ensinamentos do Dafa às doutrinas do Partido.

Ele escreveu: “Devemos reforçar a educação dos funcionários públicos e das pessoas com uma visão correta do mundo, da vida e dos valores. Pode o marxismo, o materialismo e o ateísmo defendidos pelos membros do nosso Partido Comunista não vencerem a batalha promovida pelo Falun Gong? Isso é absolutamente ridículo!

Liu e sua esposa sentiram que havia algo errado. Eles e sua filha foram à Praça Tiananmen em novembro para apelar ao Estado e fazê-lo entender que não havia razão para proibir o Falun Dafa.

Devido a isso foram presos e mandados de volta para sua cidade natal Taizhou, província de Zhejiang, na costa chinesa. Ele passou 21 dias na prisão e foi multado em 30 mil yuan (4.712 dólares); sua esposa passou sete dias na cadeia.

Em janeiro de 2002, Liu tentou outra vez fazer um apelo na Praça Tiananmen. Ele e outro homem esconderam uma bandeira, enrolando-a em volta da cintura por debaixo das roupas. Quando chegaram à praça, sacaram a bandeira e a estenderam.

A polícia se aproximou deles e então desferiram socos e chutes e empurraram suas cabeças contra o solo com suas botas. Ele foi enviado de volta para Taizhou e ficou mais tempo na prisão.

Quando Liu saiu, escreveu cartas a todos os Departamentos de Segurança Pública na China (a administração do Estado está dividida em 34 unidades provinciais, incluindo cidades provinciais tais como Pequim, regiões autônomas como o Tibete e regiões administrativas especiais como Hong Kong) dizendo-lhes que o Falun Dafa não devia ser perseguido.

Desta vez, para Liu, não ia ser tão fácil. Preso e devolvido à província de Zhenjiang, ele foi sentenciado a dez anos em um campo de trabalhos forçados, onde foi torturado.

Em certa ocasião não permitiram que ele dormisse por sete dias e oito noites. Ele tinha cicatrizes nos pulsos causadas por ter sido amarrado pelos punhos. Havia mais cicatrizes sobre um olho, remanescentes de um ou outro espancamento.

Durante seu tempo no campo de trabalhos forçados, Liu estudou e memorizou cópias dos ensinamentos do Falun Dafa que foram contrabandeadas para o campo. Depois de sete anos e oito meses, ele foi libertado.

Mas logo foi preso novamente, desta vez sentenciado a dois anos. Com a chegada de Xi Jinping à liderança do PCC, os campos de trabalhos forçados foram oficialmente abolidos (embora alguns só tenham trocado seus nomes), e em algumas partes da China a perseguição ficou mais branda. O acampamento de Liu fechou e ele foi liberado após um ano e três meses.

Ele então entrou com um processo contra Jiang Zemin, acusando-o de genocídio e crimes contra a humanidade. Liu foi detido por 15 dias.

Enquanto isso, sua filha cursava pós-graduação na Universidade de Maryland. Para a surpresa de Liu e sua esposa, com uma carta na mão convidando-os para assistir à cerimônia de sua formatura, eles conseguiram passaportes e escaparam para os Estados Unidos.

Quando perguntado sobre o que significa para ele comemorar o dia do Falun Dafa nos Estados Unidos, Liu momentaneamente desfez seu sorriso ensolarado e sua voz se encheu um pouco de emoção.

“Sinto-me muito honrado por celebrar o Dia do Falun Dafa fora da China”, observou Liu. “Eu não sei como expressar meus sentimentos. Sim, é muito bom. É ótimo.”

Agora, Liu passa seus dias em uma mesa do lado de fora do Museu do Ar e do Espaço, na Esplanada de Washington, D.C., onde fala aos turistas chineses, contando-lhes suas experiências com o Falun Dafa e de como seus amigos na China estão sendo perseguidos neste momento.

“Onde quer que eu esteja, quero contar às pessoas a verdade sobre o Dafa”, disse Liu.

O perdão

Depois que o Sr. Li introduziu o Falun Dafa em 13 de maio de 1992, proferiu 56 séries de conferências, cada uma das quais levava geralmente nove dias para terminar, nas cidades de toda a China. A última série de conferências deste tipo aconteceu em 31 de dezembro de 1994.

Com auditórios que muitas vezes acomodavam alguns milhares de pessoas, essas conferências atraíram algumas centenas de milhares. Entretanto, em 1999, a mídia ocidental passou a citar membros oficiais do regime como dizendo que entre 70 e 100 milhões de chineses tinham adotado o Falun Dafa.

O poder do exemplo e a propaganda boca a boca espalharam a prática.

Zhang Huidong havia se tornado vice-diretor geral em Pequim de uma das maiores empresas imobiliárias da China, antes de ser forçado a fugir para os Estados Unidos. Sua família contou como o Dafa se espalhou tanto.

Zhang Huidong participa da comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall en Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Zhang Huidong participa da comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall en Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)

Depois que sua mãe começou a praticar o Falun Dafa, Zhang observou mudanças nas condições de saúde dela, e então começou a praticar também.

Também começaram a praticar as suas duas irmãs, sua esposa e as irmãs dela. Quando a perseguição começou na China, famílias como estas eram destruídas.

Depois de cumprir três anos de prisão, a mãe de Zhang morreu. Suas duas irmãs cumpriram dois anos de prisão cada uma. A irmã mais velha de sua esposa morreu depois de cumprir sete anos de prisão. Sua esposa permaneceu presa por três anos.

Zhang foi preso três vezes e torturado. Ele mostrou uma cicatriz em sua testa, e tinha fotos mostrando grandes ferimentos nos braços.

Ele fala sobre esses infortúnios com uma voz uniforme, sem raiva.

“Se eu não tivesse conhecido e praticado Falun Dafa”, Zhang comentou, “depois de ter sofrido tanto, teria com certeza criado ódio pelo regime comunista.”

“Em vez disso, sinto simpatia pelas pessoas que me perseguiram, porque elas também são manipuladas pelo malévolo regime comunista.”

O site Minghui, que serve como centro de troca de informações sobre a perseguição e como plataforma para compartilhar experiências do cultivo no Dafa, pode confirmar 4.213 mortes por tortura e abuso. Devido à dificuldade de obter este tipo de informação na China, acredita-se que o número real de mortes seja muito maior.

Além disso, ocorre também um grande número de mortes devido à extração forçada de órgãos.  Pesquisadores relataram que os praticantes do Falun Dafa passaram a ser, a partir do ano 2000, a principal fonte de órgãos para um sistema de transplantes que inclui 865 hospitais.

De acordo com os pesquisadores, quando os prisioneiros de consciência têm removidos seus órgãos, os cirurgiões retiram tudo o que é utilizável, incluindo o coração, o fígado, os rins, a pele e as córneas, matando, desta forma, as vítimas.

Depois de morta a vítima é cremada, não deixando nenhuma evidência do crime. As famílias dos praticantes assassinados desta forma nunca descobrem o que aconteceu com seus entes queridos, e continuam mantendo a esperança, ao longo dos anos, de que eles não foram mortos pelo bisturi do cirurgião.

Saúde e gratidão

Linh Pham emigrou do Vietnã para os Estados Unidos há 10 anos e trabalha em Washington D.C. em uma companhia de seguros. Ele começou a praticar o Falun Dafa depois de ver as mudanças que sua mãe e tia experimentaram depois que elas se tornaram praticantes.

Ele contou que sua mãe tinha 20 enfermidades diferentes. Ela foi a médicos em toda parte no Vietnã, e até mesmo viajou para ver os médicos nos Estados Unidos. Sem encontrar qualquer razão para sua doença, estava desesperada e perturbada, disse Pham.

Linh Dafa medita durante comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Linh Dafa medita durante comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)

Sua irmã nos Estados Unidos começou a praticar o Falun Dafa, viu sua própria saúde melhorar, e então viajou para o Vietnã para ensinar os exercícios à mãe de Pham. Sua mãe começou a praticar e suas 20 doenças desapareceram. A mãe de Pham parou de tomar remédios e já não precisa mais deles.

Pham sofria de insônia crônica. Ele tomava pílulas para dormir e por causa delas desenvolveu inúmeras alergias. Sete dias depois de começar a praticar o Falun Dafa, ele comentou que suas alergias haviam desaparecido. E que também não padecia mais de insônia.

Os praticantes relatam frequentemente a melhora em suas condições de saúde. Com a possibilidade de o regime proibir o Falun Dafa na China, os praticantes realizaram diversos encontros para tentar demonstrar a bondade da prática.

Em Dalian, foram entrevistados mais de 6.000 praticantes a respeito de sua saúde. Noventa e dois por cento relataram o desaparecimento total dos sintomas, 7,74% obtiveram uma melhora moderada e 0,14% não apresentaram nenhuma melhora aparente. Quanto mais tempo haviam praticado o Dafa, mais positivos eram os resultados.

Pham se sente muito grato pela melhora de sua saúde e pelo Dafa tê-lo ajudado a se tornar uma pessoa melhor. Ele quer transmitir aos outros o que aprendeu, dar-lhes uma chance de viver uma vida melhor.

“Algumas pessoas precisam de ajuda na vida e, ao tornar-se alguém melhor, eles também mudam outras pessoas”, enfatizou Pham. “Meus amigos vêem que eu mudei para melhor, e agora eles também querem estudar o Dafa”.

Um porto seguro

Há 20 anos, em Frankfurt, na Alemanha, Bjoern Neumann caminhava por um parque em um dia muito frio e então viu um grupo de quatro ou cinco pessoas fazendo exercícios em câmera lenta. Ele sentiu uma energia quente emanando deles, então na volta parou para falar com o grupo.

Bjoern Neumann e sua filha Jinglian na comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Bjoern Neumann e sua filha Jinglian na comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)

Ele imediatamente se juntou a um grupo de praticantes do Falun Dafa em Frankfurt. Inicialmente cético, Neumann gradualmente entendeu a prática.

Quando a perseguição começou, ele sentiu que o Dafa estava sendo atacado porque é muito bom. Em poucos anos, mudou-se para os Estados Unidos e abriu sua própria empresa de paisagismo, especializada em lagoas e fontes.

Neumann meditou sobre o que significava para ele o Dia do Falun Dafa.

“Neste nosso mundo onde existe a falta de fé e o ateísmo, o enganar e o não dizer a verdade e todas essas notícias falsas, o fato de haver pessoas que são sinceras, amáveis com os outros e têm tanta paciência, eu acho que isso é excelente”, disse Neumann.

“Neste momento, nossa política é um desastre. Onde quer que você esteja em meio a esta confusão política, o Falun Dafa é como um oásis. Não importa de que maneira se transforme o mundo, se você se estabelece nesse modo de pensar justo, isso lhe dá força para encontrar o seu caminho, não importa o que aconteça.”

 

 foto6: Nicholas Zifcak medita durante celebração do Falun Dafa Day no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)

Nicholas Zifcak medita durante celebração do Falun Dafa Day no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Pessoas observam bandeiras que representam o Falun Dafa durante a comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Pessoas observam bandeiras que representam o Falun Dafa durante a comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Banda de tambores de cintura se apresenta durante a celebração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Banda de tambores de cintura se apresenta durante a celebração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Praticante do Falun Dafa trajando vestimenta pertencente a um período recente da civilização chinesa durante a comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Praticante do Falun Dafa trajando vestimenta pertencente a um período recente da civilização chinesa durante a comemoração do Dia do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Praticantes do Falun Dafa realizam dança folclórica na celebração do Dia Mundial do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Praticantes do Falun Dafa realizam dança folclórica na celebração do Dia Mundial do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Como parte das festividades do Dia Mundial do Falun Dafa, uma praticante faz apresentação de dança clássica chinesa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Como parte das festividades do Dia Mundial do Falun Dafa, uma praticante faz apresentação de dança clássica chinesa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Menina distribui folhetos sobre o Falun Dafa aos transeuntes durante a celebração do Dia Mundial do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)
Menina distribui folhetos sobre o Falun Dafa aos transeuntes durante a celebração do Dia Mundial do Falun Dafa no National Mall em Washington, em 5 de maio de 2018 (Samira Bouaou/Epoch Times)