Presidente do STM fala da relação das Forças Armadas com Lula: “Excelente”

Joseli Camelo já afirmou que “ser de esquerda é querer um Brasil melhor”.

Por Redação Epoch Times Brasil
22/05/2024 20:43 Atualizado: 22/05/2024 20:43

O Presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Joseli Camelo, afirmou em uma entrevista ao programa Perspectivas, do SBT, que a relação entre as Forças Armadas e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sempre foi excelente.

“O presidente Lula apoia integralmente as nossas Forças Armadas, tanto para esses assuntos de calamidade, como também para preparação para a guerra. A guerra é como a calamidade, ninguém espera, mas nós temos que estar preparados, e o presidente Lula tem esse entendimento”, afirmou Camelo.

Camelo ainda criticou as ações do exército durante o regime militar e afirmou que “não há o que comemorar” em 31 de março.

“A revolução era para durar dois anos, já em 66 era para termos eleições gerais e isso não aconteceu, então virou uma bola de neve. Aí veio guerrilha rural, urbana, repressão e o AI-5. Daí não podemos concordar com tudo isso. Então, não é motivo para comemorar. É motivo para jamais desejarmos que aquele momento seja repetido. Não queremos mais algo parecido no Brasil como aquele momento e não queremos jamais uma ditadura no nosso país”, opinou.

Em outra declaração recente à BandNews TV, o militar disse acreditar que “ser de esquerda é querer um Brasil melhor” e negou que o PT, partido de Lula, tenha raízes no comunismo.

“Ser de esquerda é querer um Brasil melhor, um Brasil mais solidário, um Brasil mais próspero, um Brasil que pensa no mais pobre, é tudo isso que a esquerda pensa. Ser de esquerda não é ser comunista e o comunismo, para mim, não existe no nosso País”, disse.

Ao Perspectivas, Camelo destacou que não há desconfiança por parte de Lula em relação às Forças Armadas, especialmente após o posicionamento dos militares diante dos eventos de 8 de janeiro de 2023.

“Depois daqueles acampamentos, do 8 de janeiro, da forma que houve a transição… isso foi completamente ultrapassado. Não há mais essa desconfiança, se é que houve lá naquele 8 de janeiro”, concluiu.