Presidente do STF, Dias Toffoli, exibe sintomas de COVID-19 após cirurgia

24/05/2020 23:56 Atualizado: 25/05/2020 09:25

Por Agência EFE

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil, José Antonio Dias Toffoli, apresentou sintomas relacionados ao vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), comumente conhecido como novo coronavírus, depois de ser operado na véspera, informou a mais alta corte no domingo.

Embora o contágio ainda não possa ser confirmado, o magistrado apresentou sinais respiratórios que “sugeriram” a infecção, de acordo com comunicado divulgado pelo Departamento de Saúde Supremo.

Segundo o relatório, Dias Toffoli está bem e respirando normalmente sem a ajuda de equipamentos.

O presidente do STF foi submetido a uma cirurgia no sábado para drenar um abscesso e na quarta-feira da semana passada ele passou por testes para o coronavírus, que eram negativos.

Dadas as suspeitas de infecção, o magistrado deverá ser hospitalizado por sete dias, período em que será constantemente monitorado pelos profissionais de saúde.

O Brasil, o segundo país do mundo com o maior número de infecções relatadas oficialmente pela COVID-19, já registra 347.398 infectados e mais de 22.000 mortes pelo vírus.

No entanto, de acordo com vários estudos, o número real de casos pode ser até 15 vezes maior devido à alta subnotificação no país, que agora está lutando para expandir a capacidade dos laboratórios.

O Supremo Tribunal de Justiça esteve no centro das notícias nas últimas horas devido às revelações de uma polêmica reunião de ministros, o presidente Jair Bolsonaro e alguns membros de seu governo, com várias pessoas, incluindo magistrados.

O Supremo Tribunal, que considerou inconstitucionais algumas medidas adotadas pelo governo do líder conservador, ordenou a publicação do vídeo da reunião ministerial, que faz parte de uma investigação que está sendo realizada devido à suposta interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal, o órgão independente do Estado brasileiro.

Os palavrões a que os magistrados foram submetidos na controversa reunião foram dados pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub.

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