IBGE: taxa de desemprego sobe e atinge 7,8% no Brasil

Por Redação Epoch Times Brasil
01/04/2024 22:57 Atualizado: 01/04/2024 22:57

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última quinta-feira (28), a taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,8% nos três meses até fevereiro, registrando a taxa mais alta desde agosto do ano passado.

Esses números representam um aumento de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2023 e uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre finalizado em fevereiro de 2023, quando a taxa estava em 8,6%.

De acordo com o levantamento, a população desocupada, aqueles em busca de emprego, atingiu 8,5 milhões, registrando um crescimento de 4,1% na comparação trimestral. Já na comparação anual, houve um recuo de 7,5% no número de desocupados em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023.

Em relação à população ocupada, que alcançou um total de 100,25 milhões de pessoas, foi observada estabilidade no trimestre. Já em comparação com o ano anterior, houve um aumento significativo de 2,2%.

Segundo a coordenadora do IBGE para a Forbes, o aumento da taxa de desemprego nessa época do ano está associado “ao retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram 0,7% nos três meses até fevereiro em comparação com o trimestre até novembro, enquanto os que não tinham carteira diminuíram 1,1%.

De acordo com Beringuy, as categorias que tiveram dispensas ‘têm uma predominância de trabalhadores informais’. Isso contribuiu para manter estável o contingente de empregados com carteira assinada.

Outros dados apontados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE:

  • Empregados com carteira assinada: 37,99 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões
  • População desocupada: 8,5 milhões de pessoas
  • Taxa de desocupação: 7,8%
  • População ocupada: 100,25 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,7 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,8 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,7%

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, o rendimento médio das pessoas ocupadas subiu de R$ 3.097 no trimestre até janeiro para R$ 3.110 no trimestre até fevereiro.