Polícia coleta amostras de sangue à força do Falun Gong

02/10/2014 11:55 Atualizado: 02/10/2014 12:13

Enquanto nega a presença de um banco de órgãos vivos centralizado, as autoridades do Partido Comunista Chinês continuam a coletar a força informações que forneceriam órgãos, extraídos sem consentimento de pessoas vivas, por demanda.

A polícia e o pessoal dos comitês residenciais da província de Guizhou e Liaoning tem coletado a força amostras de sangue dos praticantes do Falun Gong desde abril de 2014 e, em alguns casos, também de membros das suas famílias.

Este comportamento incomum tem levado as pessoas a questionarem se isto está relacionado com a extração forçada de órgãos sancionadas pelo regime chinês. O jornalista Ethan Gutmann, autor do novo livro The Slaughter (“O massacre”), publicou uma pesquisa detalhada sobre as atrocidades da extração de órgão cometidas na China e comentou que estes incidentes são “verdadeiramente alarmantes”.

Coletar amostras de sangues a força de praticantes do Falun Dafa é uma prática que tem se tornado comum na província de Guizhou, especialmente na capital Guiyang, onde ao menos 19 praticantes e alguns familiares denunciaram que a polícia levou amostras de sangue a força. A seguir são apresentados casos que evidenciam esta coleta de sangue e DNA pela polícia.

Wang Zhonghua, da delegacia de polícia de Huaguoyuan invadiu, junto com outros dois oficiais e pessoas do comitê residencial, o domicílio da sra. He Hua, 51, em 8 de agosto. Sua mãe, a sra. Tao Shunyun, 73, também se encontrava no local. Wang afirmou que precisava coletar as amostras de sangue para obter um DNA para uma “nova geração” de documentos de identidade. Quando elas resistiram, cinco pessoas as seguraram a força e tiraram amostras de sangue de ambas as senhoras.

A sra. He Hua denunciou que o pessoal do comitê residencial de Shifenglu e dois médicos já tinham vindo a sua residência para retirar amostras de sangue, mas elas resistiram e estes voltaram com as mãos vazias.

Caiyong, Wei e outro oficial da delegacia de polícia de Jinzhu, invadiram o domicílio da sra. He Yueqin em 23 de abril pela manhã, informando que deviam colher uma amostra de sangue para uma nova geração de documentos de identidade. A sra. He e seu marido acreditaram que era uma desculpa para retirar amostras de sangue visando buscar compatibilidade de órgãos e se negaram a cooperar. Os oficiais se retiraram. Não obstante, por volta das 13 horas regressaram e seguraram o braço da sra. He a força e tiraram amostras de seu sangue.

Li Ruibin e outro oficial da Delegacia de Polícia de Chaoyiang retirou o sangue da sra. Zhou Mingfeng, 62, em 21 de abril. Disseram a ela que era um requisito para ajudar com investigações de outra causa.

A sra. Liu Guifang, 52, denunciou que Li Ruibin e outro oficial tiraram seu sangue a força em 25 de abril, também com a desculpa de que era necessário para uma investigação.

O sr. Wang Zerao, 80, foi assediado em seu domicílio por Li Ruibin e outro oficial. Usaram a mesma desculpa de investigação para retirar seu sangue.

Li Ruibin foi ao domicílio da sra. Zuo Guixiu, 66, e retirou seu sangue a força em 25 de abril. Nesse momento, Li disse que o sangue era um requisito para a nova geração dos documentos de identidade.

Zhou Yanqinq da Delegacia de Polícia de Chaoyang e Gao Shuxing do comitê residencial local foram a casa da sra. Chen Shiyu, 79, e coletaram seu sangue a força. Zhou alegou que era para ajudar com investigações em outra causa.

Ran Mengjun da Delegacia de Polícia de Chaoyang e o pessoal do comitê residencial local, assediaram as sras. Liu Wanqin, 76 e Zheng Keyu, 78, em seus domicílios em 25 de abril e coletaram amostras de sangue contra seu consentimento.

Zhang Lin e outros oficiais da delegacia de polícia de Shixi coletaram uma amostra de sangue a força da sra. Chen Suhua, 70, na manhã de 25 de abril. Zhang tirou fotos da sra. Chen e disse a ela que estavam montando um arquivo de DNA e que o seu DNA seria colocado em uma base de dados.

A sra. Li Ruiqi, 84, denunciou que Zhu Yayun do comitê do bairro de Feixingjie e uma equipe médica coletaram amostras de seu sangue sem consentimento em 25 de abril.

Li Hongjie da Delegacia de Polícia de Yanzhong e membros do pessoal do comitê residencial foram a casa da sra. Jiang Zonglan, 57. Primeiro, extraíram sangue de seu marido, o sr. Wu Xuegui, que não é praticante de Falun Dafa, e depois o dela também a força.

As sras. Yao Qiuyuan, Tang Wenzhen e Jiang Guanghao, de 65, 77 e 74 anos respectivamente, denunciaram que os oficiais Han Liping, Zhang, e Sun, invadiram seus domicílios em 15 de maio e coletaram a força amostras de sangue. Os oficiais afirmaram que faziam isso por elas eram “praticantes do Falun Dafa”.

A sra. Fu Yanxia, 58, sofreu o mesmo em 10 de junho, bem como as sras. Qin Fengdi e Liu Qiangju.

Oficias que coletaram amostras a força de sangue dos praticantes:

Wang Zhonghua (汪中华), oficial da delegacia de Huaguoyuan: +86-13195115655
Zhou Yanqing (周廷青), oficial da delegacia de Chaoyang: +86-13595167654
Ran Mengjun (冉孟军), oficial da delegacia de Chaoyang: +86-13985417207
Li Ruibin (李瑞斌), oficial da delegacia Chaoyang: +86-13885162022
Li Hongjie (李红杰), oficial da delegacia de Yanzhong: +86-13985564681
Zhang Lin (张琳), oficial da delegacia de Shixi: +86-13668515808
Cai Yong (蔡勇), oficial da delegacia de Jinzhu: +86-13985155681
Han Liping (韩丽), oficial de polícia: +86-13595098113

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