Diplomata chinês preso na Argentina ao tentar impedir protesto

23/07/2014 11:13 Atualizado: 23/07/2014 12:15

Um diplomata chinês foi preso em Buenos Aires, no último sábado (19), depois de forçar seu caminho passando pela barreira policial para interromper um protesto feito por praticantes de Falun Gong durante a reunião de Xi Jinping, líder do Partido Comunista Chinês (PCCh), com o vice-presidente argentino.

Os praticantes locais [de Falun Gong] identificaram este homem como o representante militar adjunto da embaixada chinesa. A identidade diplomática do homem foi confirmada pela polícia argentina.

Com base na experiência do dia anterior, a polícia argentina fez arranjos para manter os rufiões chineses locais associados com a embaixada chinesa longe dos praticantes do Falun Gong, a fim de manter os últimos em segurança. O diplomata chinês forçou seu caminho passando a barreira policial enquanto liderava um grupo de agentes chineses, que se comportavam como uma gangue de bandidos, preparados para agredir os argentinos. O diplomata posteriormente foi preso.

Os praticantes do Falun Gong realizaram vários protestos durante a visita de Xi. Eles pediram a Xi para parar com a perseguição ao Falun Gong, que já dura 15 anos, e levar os principais responsáveis à justiça.

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Na manhã do dia 18 de julho, os praticantes desfraldaram suas bandeiras fora do hotel onde estava hospedado Xi e começaram a distribuir materiais informativos que expuseram a perseguição ao Falun Gong na China. Rufiões da CASRECH (Câmara de Supermercados e Restaurantes self-service de proprietários chineses residentes na Argentina) e da Associação de Fujian, dois grupos intimamente associados com a embaixada chinesa local, tentaram impedir as ações informativas dos argentinos [praticantes de Falun Gong].

De acordo com a sra. Fu, uma representante da Associação do Falun Dafa na Argentina, alguns dos agentes chineses ameaçaram os praticantes, dizendo coisas como: “Você não será capaz de ficar aqui [na Argentina] por muito mais tempo.”

Os agentes chineses atacaram os praticantes várias vezes e tentaram agarrar suas faixas. A polícia ordenou que os agentes chineses se retirassem para a entrada da garagem do hotel e ignorou suas acusações, já que as faixas dos praticantes eram perfeitamente legais.

A polícia eventualmente conteve os agentes chineses perto da entrada da garagem e permitiu que os praticantes continuassem a distribuir materiais.

A sra. Fu disse que o diplomata chinês, preso no dia 19, também esteve presente no dia 18. Depois que a polícia viu como os agentes chineses rasgaram várias faixas, eles chamaram policiais armados e alinharam-se entre os agentes chineses e os praticantes do Falun Gong.

Quando a comitiva de Xi estava para chegar, o diplomata chinês fez um gesto para os agentes chineses, que, em seguida, fizeram uma investida para roubar as faixas amarelas que diziam coisas como “Falun Dafa é bom” e “Verdade – Benevolência – Tolerância”. Eles tentaram penetrar a barreira da polícia, que usou cassetetes para mantê-los longe dos praticantes.

Então a comitiva chegou e desacelerou. Os praticantes levantaram suas faixas e responderam as ofensas gritando: “Falun Dafa é bom”.

“O funcionário do PCCh e seus capangas abertamente agrediram os praticantes argentinos. Isso é inaceitável. Se isso está acontecendo na Argentina, imagine como é brutal a perseguição que está ocorrendo na China!”, disse Fu.

Na parte da tarde do dia 18 de julho, a polícia designou dois policiais para escoltar os praticantes até o local do seu protesto perto de La Casa Rosada, a mansão executiva e escritório do presidente da Argentina.

A polícia ordenou que os agentes chineses mantivessem distância. A comitiva de Xi novamente passou pelo protesto dos praticantes com faixas contendo dizeres como “Pare de perseguir o Falun Gong”.

Minghui.org