Arte de Zhen-Shan-Ren em turnê no Reino Unido

09/09/2012 08:12 Atualizado: 06/08/2013 16:29
A exibição Arte de Zhen-Shan-Ren em agosto de 2012 em Edimburgo, com Eddie Aitkin, diretor da coleção, de saiote escocês à direita. (The Epoch Times)

Enquanto os últimos fogos de artifício e luzes do Festival se apagavam nas antigas pedras de Edimburgo, a Arte de Zhen-Shan-Ren já começava sua próxima parada em sua turnê internacional. Ela viaja das proximidades da prestigiosa Milha Real no centro da cidade em Edimburgo em direção a Falmouth e Sidmouth na costa sudoeste inglesa para mais exibições em outubro.

A coleção de pinturas revela a tradição, a prática e a perseguição ao Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong, uma disciplina espiritual pacífica enraizada nos conceitos de Verdade (Zhen), Compaixão (Shan) e Tolerância (Ren).

As pinturas utilizam técnicas ocidentais e orientais de óleo sobre tela e tinta e aquarela em seda e foram vistas por uma média de 200 espectadores por dia nas exposições de julho e agosto em Leeds e Londres.

Rose Cameron, o conselheiro de Edimburgo. (The Epoch Times)

O conselheiro Rose Cameron estava na exibição privada em Edimburgo. Ele estava particularmente impressionado com uma das pinturas que ilustram a perseguição aos praticantes do Falun Dafa na China, mostrando policiais invadindo uma casa.

“O contraste das cores entre o amarelo e o preto são bastante impressionantes, ilustrando o conceito contextual e a crença”, disse ele.

“Eu venho de uma tradição cristã, sou cristão, e isso afeta minha vida diariamente e vejo alguns dos paralelos, por exemplo, no julgamento, o julgamento divino”, disse ele sobre a exposição como um todo.

Em exposição estão imagens de deuses orientais e ocidentais em conflito com elementos malignos na Terra. Muitas pessoas que veem as pinturas têm se referido às pinturas religiosas de Michelangelo e aos pintores renascentistas do século 16 da Itália.

“Eu acredito na base histórica da fé que tenho”, disse o conselheiro Rosa, “mas vendo os paralelos, a dependência da cultura, da cultura tradicional, retornando muitos e muitos anos ou muitas gerações, estes são conceitos que são significativos para mim na corrente de que venho.”

Jim Orr, o conselheiro da cidade de Edimburgo. (The Epoch Times)

Jim Orr, um membro do Conselho de Edimburgo, também estava na exibição privada. Ele acredita que é importante que as pessoas saibam sobre as questões dos direitos humanos e a intolerância espiritual abordadas nas obras de arte, mas que mesmo no Reino Unido poderia haver dificuldades para fazer isso.

“O Instituto Confúcio está sob minha responsabilidade em Edimburgo. Eu não poderia imaginar que eles ficariam muito felizes em ajudar a divulgar os problemas em torno do Falun Gong”, disse ele.

Os Institutos Confúcio promovem internacionalmente a língua e a cultura chinesas, mas praticantes do Falun Dafa não são autorizados a ensinar nestes institutos.

Antes de a perseguição começar na China em 1999, o Partido Comunista Chinês (PCC) estimou que houvesse mais de 70 milhões de adeptos do Falun Dafa apenas no país.

O Sr. Orr disse, “Informar as pessoas comuns através das escolas e, talvez, através de sociedades voluntárias, mostrar esses filmes dos quais tenho ouvido falar, as pessoas podem ver a realidade sobre o Falun Gong na China.”

Ele se referia ao novo documentário ‘Free China: The Courage to Believe’ (‘China Livre: A coragem de acreditar’), que ganhou os Festivais de Cinema Internacional, de Conscientização Internacional e de Liberdade de Expressão este ano. O filme ainda não está em exibição aberta, mas tem havido uma série de apresentações em festivais de cinema.

“Aqui na Escócia, o objetivo deveria ser o de esclarecer as pessoas sobre o que é o problema e o que está acontecendo”, disse ele, sugerindo que os temas de exposições de arte poderiam ser introduzidos em classes de Estudos Modernos em escolas escocesas. “Há várias formas de complementar uma exposição artística.”

O Sr. Orr disse, “É muito comovente. Eu vi algumas pinturas de algumas vítimas que havia visto no passado. Quando elas estão prontas como retratos é muito comovente.”

A exposição já visitou mais de 200 cidades em 40 países na Europa, Américas, África, Austrália e Ásia desde 2004. Sua próxima parada no Reino Unido será na Poli em Falmouth, na Cornualha, de 8-19 de outubro e depois na Casa Kennaway em Sidmouth, Devon, de 22-28 de outubro.

Para saber mais visite: http://en.falunart.org/