Após libertação de ex-governantes, missão da ONU na Costa do Marfim pede diálogo inclusivo

07/08/2013 16:09 Atualizado: 07/08/2013 16:09
Aïchatou Mindaoudou, a representante especial do secretário-geral e chefe da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (UNOCI)

A Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (UNOCI) pediu nesta terça-feira (6) que todos os atores políticos do país se comprometam com um diálogo político inclusivo e reconciliação nacional, pré-requisitos para o estabelecimento da paz duradoura e do desenvolvimento econômico. O apelo foi feito ao saudar a decisão judicial de libertação provisória de 14 integrantes do governo do ex-presidente Laurent Gbagbo, que aguarda julgamento.

Entre os libertados estão o presidente da Frente Popular Marfinense, Pascal Affi N’Guessan; o filho do ex-presidente, Michel Gbagbo; e o ex-ministro da Defesa, Lida Kouassi.

“Este passo vai trazer paz para todos os atores políticos marfinenses”, disse a representante especial do secretário-geral e chefe da UNOCI, Aïchatou Mindaoudou. “Contribui com a busca por justiça igualitária e é um bom sinal para um diálogo nacional verdadeiramente republicano, como parte da busca por reconciliação duradoura na Costa do Marfim.”

A eleição presidencial de 2010, que seria o ponto alto de um processo de paz, resultou em meses de violência quando Gbagbo se recusou a deixar o cargo depois de perder para Alassane Ouattara. Ele renunciou em abril de 2011.

Na sequência da violência pós-eleitoral, a UNOCI apoiou o país numa série de tarefas-chave, incluindo a restauração da lei e da ordem, reconciliação nacional, realização de eleições legislativas e a recuperação econômica.

Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil

Epoch Times publica em 35 países em 21 idiomas

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/EpochTimesPT

Siga-nos no Twitter: @EpochTimesPT