Paraná Pesquisas: Bolsonaro aparece à frente de Lula nas intenções de voto

Por Redação Epoch Times Brasil
28/03/2024 17:03 Atualizado: 28/03/2024 17:06

Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas sobre intenção de votos para as eleições presidenciais de 2026, divulgado nesta quinta-feira (28), mostrou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a pesquisa, caso as eleições fossem realizadas hoje, Bolsonaro contaria com 37,1% das intenções de voto, enquanto Lula somaria 35,3% dos votos.

Apesar da vantagem de Bolsonaro, os dois estariam tecnicamente empatados levando em consideração a margem de erro, que corresponde a 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os dados ainda apontam Ciro Gomes (PDT) em terceiro lugar, com 7,5%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 6,1%, e Eduardo Leite (PDB), 1,8%. O levantamento foi feito considerando Bolsonaro como candidato, porém, o ex-presidente não pode se candidatar para cargos políticos ou receber votos por ter sido considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pela decisão, ele fica impedido de ser candidato até 2030.

Apesar da inelegibilidade, aliados de Bolsonaro comemoraram o resultado da pesquisa, que mostra o ex-Chefe de Estado à frente do atual presidente. O Senador Ciro Nogueira (PP), ex-ministro da Casa Civil, divulgou os resultados em suas redes sociais e classificou o governo Lula como “um filme de terror”.

“Sabemos todos que pesquisas são fotografias do momento. Mas a série de dados apontados pela Paraná Pesquisas revela o filme do governo do PT. E o resultado é que o povo acha o atual governo um filme de terror. Todos os cruzamentos, de todas as formas, não mostram apenas a força política e popular do presidente Bolsonaro. Mostram o derretimento do governo Lula”, escreveu o parlamentar em sua conta no X (antigo Twitter).

Em dezembro do ano passado, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou o prosseguimento de um recurso extraordinário da defesa de Bolsonaro contra a decisão que o tornou inelegível por oito anos. O ministro alegou que o pedido da defesa não atende aos requisitos necessários para ser aceito e encaminhado ao STF. Os advogados apresentaram ao menos 19 pontos que consideravam violação a regras constitucionais.