China diz na ONU que está combatendo “ativamente” a crise climática e que grandes potências devem reduzir ainda mais suas emissões

Por Agência de Notícias
22/09/2023 16:12 Atualizado: 22/09/2023 16:12

O vice-líder do regime chinês, Han Zheng, disse nesta quinta-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas que seu país está combatendo “ativamente” a crise climática, mas afirmou que as grandes potências devem reduzir as emissões.

“Precisamos implementar totalmente os Acordos de Paris. Os países desenvolvidos devem fazer mais para reduzir as emissões e fornecer financiamento e tecnologia aos países em desenvolvimento”, declarou Han, que falou no lugar do líder do regime chinês, Xi Xinping, que não viajou para Nova Iorque para participar da Assembleia Geral da ONU.

Ele pediu um desenvolvimento “verde e de baixo carbono” e se comprometeu financiar novos projetos de energia verde em outros países.

China e Estados Unidos, os dois maiores emissores de carbono, foram excluídos da Cúpula de Ambição Climática da ONU na quarta-feira porque não estão liderando a luta contra a mudança climática.

Sobre a crise com Taiwan, Han afirmou que “há apenas uma China no mundo” e lembrou que seu governo aspira a “uma reunificação pacífica” com o território.

Ele também pediu a “cessação das hostilidades” na guerra na Ucrânia e que Kiev e Moscou se reúnam para conversar sobre a paz sem condições prévias.

“A China apoia todos os esforços que levem a uma resolução pacífica da crise na Ucrânia e está pronta para continuar a desempenhar um papel construtivo na obtenção da paz”, ponderou.

O vice-líder do regime chinês também atacou o embargo dos EUA a Cuba e disse que apreciava “os esforços de Cuba no combate ao terrorismo”, em uma crítica velada à inclusão do país na lista de Washington de nações que promovem atividades terroristas.

Para Pequim, a solução de dois Estados “é fundamental” para resolver o conflito entre Israel e Palestina, acrescentou Han, expressando seu “apoio ao povo palestino em sua luta”.

Ele finalizou seu discurso declarando que a China faz parte do Sul Global e “se opõe à mentalidade da guerra fria”.

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