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Revivendo e representando a verdadeira cultura chinesa (8 de 9)

05/09/2012
O Shen Yun Performing Arts volta ao palco para agradecer ao público em Filadélfia, no Teatro Merriam, em 6 de janeiro de 2012. (Edward Dai/The Epoch Times)

Arte Divina – uma janela para a genialidade do Shen Yun Performing Arts

Perdida no Ocidente, a essência de uma antiga cultura ascende no Oriente. Esta é a 8ª parte de uma série composta de nove artigos que explora a cultura chinesa tradicional a fim de revelar um entendimento mais profundo da genialidade da companhia de dança chinesa clássica localizada em Nova York, o Shen Yun Performing Arts.

Sofisticadas técnicas de dança, uma orquestra juntando os instrumentos do Oriente e do Ocidente, fantasias bonitas, e um impressionante pano de fundo – este é o Shen Yun Performing Arts, à primeira vista. É fácil para o público ver a beleza e capricho que as performances exalam.

Para os novatos, é uma maravilhosa e encantadora experiência  teatral. No entanto, para muitos chineses ao redor do mundo, Shen Yun passou a representar nada menos do que um salvador e portador da tocha de sua cultura autêntica e preciosa.

Tais valores como propriedade e sabedoria, o respeito aos céus, e a crença no castigo divino originam de três religiões chinesas do Confucionismo, Budismo e Taoísmo e tem sido a essência da cultura tradicional chinesa. No entanto, os fundamentos da cultura tradicional têm sido em grande parte perdidos devido ao ataque sistemático por parte do regime comunista chinês.

5000 anos de cultura

Desde os tempos antigos, a China tem sido conhecida como o ‘Império Celestial’, referindo-se à crença de que o divino, através de várias dinastias, transmitiu uma cultura rica e abundante para os chineses.

A cultura chinesa é, portanto, conhecida como “divinamente inspirada”, e através de uma história contínua registrada de 5000 anos, os chineses antigos  atribuíam muitas de suas maiores conquistas da ciência e da humanidade às divindades. Por exemplo, o deus Cangjie criou os caracteres chineses, Shennong transmitiu a agricultura, e Suiren revelou os usos do fogo.

Três religiões da China têm sido os alicerces da civilização chinesa. O pensamento taoísta foi sistematizado pelo sábio Lao Zi há mais de 2.500 anos em seu livro Dao De Jing. O livro expõe o misterioso Caminho do Universo, que ele chama de Tao.

O Confucionismo enfatiza um código moral pela governança, pela família  e pela conduta individual. Os ensinamentos de Confúcio (551-479 a.C.) foram os princípios orientadores para quase todas as dinastia chinesas, começando com os Han. Todos os que desejavam se tornar oficiais tiveram que passar por exames de civis para o serviço, que exaustivamente testava seus conhecimentos sobre os clássicos de Confúcio e seu código moral.

Em 67 d.C., o Budismo chegou à China da Índia antiga. Seu foco na salvação pessoal e meditação teve um efeito profundo sobre a cultura chinesa, que durou até hoje.

Sob a influência dessas crenças, a cultura chinesa gerou um rico e profundo sistema  de valores. Os conceitos de ‘homem e natureza devem estar em equilíbrio’, ‘respeitar os céus para saber o próprio destino’, e as cinco virtudes cardinais da benevolência, retidão, propriedade, sabedoria, e fidelidade são todos produtos dos ensinamentos dessas três religiões, e forma de vida chinesa tradicional esteve ligada intimamente com essas ideias.

Foi também sob a orientação desses princípios que o comércio, a diplomacia, o direito, as artes, a medicina e a engenharia floresceram de uma forma exclusivamente chinesa. Inovações como o papel, a impressão, a bússola e a pólvora foram inventados na China, muito antes de sua descoberta na Europa.

Destruição sistemática

Nos últimos 60 anos sob o regime comunista, os fundamentos da cultura tradicional chinesa têm sido em grande parte perdidos. O ateísmo foi empurrado à sociedade, e o socialismo atribuído como a nova religião do povo.

Para enviar a mensagem de que o velho mundo estava acabando, o regime comunista não só destruiu os locais culturais, templos e relíquias, a começar com a Revolução Cultural dos anos 1960 e 1970, mas também criou a sua própria cultura de violência e tenta legitimá-la por meio da arte. Peças de propagandistas, filmes e canções louvaram o poder do regime, ao invés da tradição de respeito pelo divino inerente à cultura chinesa.

Hoje, o regime chinês afirma estar revivendo a cultura tradicional chinesa em centros de língua chinesa de aprendizagem e programas de intercâmbio cultural no exterior, mas todos eles servem apenas para promover a própria cultura  do Partido, não àquela dos antepassados do povo chinês, com a qual os chineses modernos cortaram laços.

Renascimento cultural: um show por vez

Com o passar do tempo e várias gerações, a cultura chinesa verdadeiramente inspirada pelo divino estava à beira da extinção. Foi com grande urgência que, em 2006, a companhia nova-iorquina Shen Yun Performing Arts foi formada por artistas chineses no exterior com a missão de recuperar 5000 anos de cultura chinesa divinamente inspirada.

Ao apresentar a cultura chinesa sob a ótica da influência do Confucionismo, Budismo e do Taoísmo na vida diária, o Shen Yun é capaz de capturar a essência pura da cultura chinesa da forma como se desenvolveu organicamente ao longo dos séculos.

“Shen Yun manifestou o espírito da cultura chinesa autêntica e completa. Estou comovido profundamente [com o desempenho]”, disse o Dr. Liang Huaimao ao Epoch Times em Taipei depois de uma apresentação do Shen Yun em março de 2010.

Tesouro nacional: calígrafo chinês, o Mestre Huang Qunying foi à apresentação da Companhia Internacional Shen Yun Performing Arts em Taoyuan. (Liam Shujiang/The Epoch Times)

O Dr. Liang é o presidente da Associação do Desenvolvimento Cultural da Nação Chinesa em Taipei. “Há uma vasta área de cultura nacional [chinesa]. Como cultura é vida, assistir a uma apresentação do Shen Yun  é realmente comovente”, disse ele.

O Dr. Liang descreveu o impacto espiritual que Shen Yun trouxe a ele como “de abalar o coração.”

Com noventa e dois anos, Huang Qunying, um artista prodígio, poeta, pintor e calígrafo, viu pela primeira vez o Shen Yun em 2009 e ficou muito emocionado com a performance. Ele retornou em março de 2011 para uma performance na cidade de Taoyuan, Taiwan, com oito pessoas, incluindo sua esposa, filha e os estudantes.

O Sr. Huang disse alegremente ao Epoch Times, “Shen Yun é uma forma ideal de educação por meio do entretenimento, que é uma fonte que pode inspirar a sabedoria de vida, a fonte das artes culturais, e o auge da verdade, graciosidade e beleza. “

Sobre o impacto Shen Yun na sociedade, o Sr. Huang disse: “Shen Yun tem misturado as essências de tradição, história, cultura, ética, moralidade e tecnologia moderna em uma forma refinada de artes pelo espetáculo, que pode purificar o coração das pessoas e tornar a sociedade mais pacífica.”

Ele disse que ver o Shen Yun se apresentar “faz que as pessoas se sintam tocadas e alegres.”

O Sr. Li Chiao, ex-conselheiro de política nacional do presidente da República da China (Taiwan) e vencedor do Prêmio Nacional de Artes em 2006, disse ao Epoch Times, após uma apresentação em Taipei que “o Shen Yun suficiente e perfeitamente exibiu a quintessência e as maravilhas da cultura chinesa.”

O Sr. Li complementou que o desempenho do Shen Yun “reabilita a verdade da cultura chinesa”.

Para mais informações sobre o Shen Yun Performing Arts e a cultura chinesa, por favor visite: http://www.shenyunperformingarts.org/learn

O Epoch Times orgulha-se de patrocinar o Shen Yun Performing Arts. Para saber mais sobre o Shen Yun Performing Arts e a cultura chinesa, veja o calendário de 2012 do Shen Yun na turnê mundial de 2012 e para informação sobre os tickets, por favor, visite: www.shenyunperformingarts.org

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