Bancos, empresa de energia e prefeitura de Tel Aviv aderem a greve em Israel

Por Agência de Notícias
27/03/2023 14:17 Atualizado: 27/03/2023 14:17

Alguns dos principais bancos de Israel, como Hapoalim e Leumi, a companhia de energia elétrica do país e a prefeitura de Tel Aviv aderiram nesta segunda-feira à longa lista de empresas e organizações que participam da greve convocada em protesto contra uma controversa reforma judicial.

Além dessas instituições, participam da greve grandes redes de alimentação, como as cafeterias Aroma e restaurantes McDonalds, o corpo diplomático, a ordem dos advogados e lojas de departamentos, entre muitas outras empresas.

A greve, convocada hoje pelo Sindicato Geral dos Trabalhadores de Israel, o principal do país, tem como objetivo derrubar as reformas promovidas pelo novo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, juntamente com seus parceiros de coalizão ortodoxos e de direita.

Nas últimas horas, o sindicato dos trabalhadores do Aeroporto Internacional, Ben Gurion, anunciou a paralisação dos voos, enquanto vários hospitais, portos, empresas de alta tecnologia, autoridades municipais, centros comerciais e universidades também anunciaram adesão à greve.

Desde o início da manhã, grandes grupos de israelenses têm se manifestado em cidades de todo o país para expressar rejeição à medida controversa, que visa dar mais poder ao Executivo em detrimento do Judiciário.

Por outro lado, grupos de extrema-direita anunciaram hoje a intenção de tomar as ruas em apoio à reforma, o que levou a polícia a anunciar que vai reforçar a presença para evitar confrontos com opositores da medida.

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